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CPI aprova convocação e quebra dos sigilos bancário, fiscal e telefônico de Anderson Torres

Requerimentos foram aprovados pelos deputados distritais nesta terça-feira (14), durante a primeira sessão da comissão

Brasília|Hellen Leite, do R7, em Brasília

Ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal Anderson Torres
Ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal Anderson Torres Ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal Anderson Torres

O ex-secretário de Segurança Pública do DF Anderson Torres vai ser convocado pela Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Câmara Legislativa do Distrito Federal, responsável por investigar os atos de vandalismo de 12 de dezembro de 2022 e 8 de janeiro deste ano. Durante a primeira reunião da CPI, na manhã desta terça-feira (14), os deputados distritais também aprovaram a quebra de sigilo bancário, fiscal e telefônico de Torres.

Os requerimentos foram apresentados pelos deputados Joaquim Roriz Neto (PL) e Fábio Felix (PSOL). Procurada, a defesa de Torres disse que não vai se manifestar sobre a convocação.

O ex-secretário de Segurança e ex-ministro da Justiça está preso desde 14 de janeiro, por suspeita de omissão nos atos que resultaram na depredação das sedes dos Três Poderes, em Brasília.

Os deputados também aprovaram a convocação do ex-comandante da Polícia Militar do Distrito Federal coronel Fábio Augusto Vieira, do ex-secretário-executivo da Secretaria de Segurança Pública do DF (SSP-DF) Fernando Sousa e da ex-subsecretária de Inteligência do mesmo órgão Marília Ferreira Alencar.

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Outro personagem dos atos de vandalismo que deve ser ouvido na CPI é Antônio Cláudio Alves, que ficou conhecido por quebrar o histórico relógio de dom João 6º no Palácio do Planalto. Os distritais também aprovaram a quebra dos sigilos bancário, fiscal e telefônico de Antônio Cláudio.

A CPI também quer ter acesso às imagens internas e externas registradas pelas câmeras da Câmara dos Deputados e do Senado Federal. Os distritais pediram ainda a relação com os nomes dos policiais militares que trabalharam no dia dos atos de vandalismo, além do acesso às investigações da corregedoria da PMDF sobre o caso.

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Relator da CPI, o deputado Hermeneto (MDB), criticou os atos de vandalismo e disse esperar que a comissão "individualize" as responsabilidades. "Não podemos colocar o nome da Polícia Militar generalizando, mas sim individualizando", comentou.

O deputado pastor Daniel de Castro (PP), afirmou que Brasília está pagando "um preço muito alto" pelos atos de vandalismo. "Me preocupo, em primeiro lugar, no sentido da manifestação, que é um direito sagrado. Estamos vivendo um tempo de generalização, temos quase mil pessoas presas", comentou. "Não queremos defender bandido, mas não podemos perder o sentido do direito", completou.

Essa foi a primeira reunião da comissão, após quase duas semanas de sua criação. O cronograma das convocações vai ser divulgado nas próximas reuniões da CPI, que devem acontecer semanalmente, a partir de 2 de março, às 10h.

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