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Ministro da Justiça pede solução imediata para manter Telegram em uso

Titular da pasta da Justiça criticou a decisão do ministro Alexandre de Moraes que suspende aplicativo em todo o país

Brasília|Renato Souza, do R7, em Brasília

Ministro da Justiça, Anderson Torres avalia medidas contra decisão do Supremo
Ministro da Justiça, Anderson Torres avalia medidas contra decisão do Supremo Ministro da Justiça, Anderson Torres avalia medidas contra decisão do Supremo

O ministro da Justiça, Anderson Torres, afirmou, pelas redes sociais, que avalia soluções para manter o Telegram em uso no Brasil. Ele se manifestou em relação à decisão do ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), que determina a suspensão do aplicativo de mensagens no Brasil.

Torres não citou diretamente a decisão do magistrado, mas afirmou que pretende manter acesso a todos os aplicativos usados pela população. "Milhões de brasileiros sendo prejudicados repentinamente por uma decisão monocrática. Já determinei a diversos setores do @JusticaGovBR que estudem imediatamente uma solução para restabelecer ao povo o direito de usar a rede social que bem entender", escreveu o ministro da Justiça.

Moraes atendeu a um pedido da Polícia Federal, que afirmou que o Telegram, que não tem representação no Brasil, violou diversas decisões do Poder Judiciário. A corporação afirma que a plataforma está sendo usada para a prática de diversos crimes, principalmente a difusão de imagens de pornografia infantil. 

O magistrado destacou, também, que a empresa não respondeu a tentativas de contato do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), que discute o combate à difusão de notícias falsas nas redes sociais em relação às eleições. No despacho, Moraes cita também o caso do blogueiro Allan dos Santos. Ele é acusado de propagar ataques contra as instituições democráticas e integrar uma milícia digital. 

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O ministro Moraes havia determinado que o Telegram informasse quanto o blogueiro havia arrecadado por meio de sua plataforma, mas a decisão não foi cumprida. A medida atinge diretamente o presidente Jair Bolsonaro e a família dele. Somente o chefe do Executivo tem mais de 1 milhão de seguidores em uma lista de transmissão no aplicativo. 

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