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Moraes defende regular redes sociais e compara uso feito por extremistas a métodos nazistas

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral chamou o 8 de Janeiro de 2023 de 'frustrada tentativa de golpe'

Brasília|Bruna Lima, Ana Isabel Mansur, Giovanna Inoue, Hellen Leite, do R7, em Brasília


Moraes discursou no ato sobre 8/1
Moraes discursou no ato sobre 8/1 Câmara dos Deputados/Reprodução - 8.1.2024

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Alexandre de Moraes, defendeu, durante discurso ao ato sobre o 8 de Janeiro, nesta segunda-feira (8), a regulamentação das redes sociais como forma de neutralizar a "instrumentalização das redes sociais pelo novo populismo digital extremista". Moraes comparou o uso da internet feito pelos extremistas com os métodos utilizados por nazistas.

"Esse maléfico e novo populismo digital extremista evoluiu na utilização dos mesmos métodos utilizados pelos regimes nazista e fascista do início do século 20", disse o ministro. Segundo Moraes, "não há razoabilidade em se manter as redes sociais, as big techs, a internet, como terra de ninguém". "O que vale para o mundo real deve valer para o mundo virtual", defendeu.

No discurso, o ministro também se referiu aos ataques aos prédios dos Três Poderes como uma "frustrada tentativa do golpe". "A democracia venceu. O Estado constitucional prevaleceu", completou.

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Moraes também homenageou a ministra Rosa Weber, que presidia o Supremo Tribunal Federal (STF) durante os ataques e disse que ela "deixou bem claro a todos os golpistas que o Poder Judiciário é devoção à Constituição Federal".


Em relação à responsabilização dos extremistas, Moraes prometeu ação. "Todos, absolutamente todos aqueles que compactuaram covardemente com a quebra da democracia e a tentativa de instalação de um estado de exceção serão devidamente investigados, processados e responsabilizados na medida de suas culpabilidades".

O STF até o momento já condenou 30 pessoas. Mais de 1.300 ações sobre o 8 de Janeiro foram abertas na Corte.

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