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Presidentes do Senado e da Câmara repudiam cenas de vandalismo em Brasília

Rodrigo Pacheco e Arthur Lira condenaram os atos de vandalismo praticados em manifestação na noite de segunda-feira

Brasília|Plínio Aguiar, do R7, em Brasília

Ônibus público é queimado por manifestantes nesta segunda-feira (12) em Brasília
Ônibus público é queimado por manifestantes nesta segunda-feira (12) em Brasília Ônibus público é queimado por manifestantes nesta segunda-feira (12) em Brasília

Os presidentes do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), usaram as redes sociais para repudiar os atos registrados na noite desta segunda-feira (12), que deixaram rastros de vandalismo em Brasília.

"Absurdos os atos de vandalismo registrados nesta noite, em Brasília, feitos por uma minoria raivosa. A depredação de bens públicos e privados, assim como o bloqueio de vias, só serve para acirrar o cenário de intolerância que impregnou parte da campanha eleitoral que se encerrou", afirmou Pacheco.

Veja imagens dos estragos após noite de vandalismo em Brasília

"As forças públicas de segurança devem agir para reprimir a violência injustificada com o intuito de restabelecer a ordem e a tranquilidade de que todos nós precisamos para levar o país adiante", acrescentou.

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Lira, por sua vez, disse que os protestos estão de acordo com o Estado democrático de Direito, mas repudiou os atos desta segunda-feira (12). "As manifestações fazem parte da democracia. A capital federal recebeu cidadãos de todo o Brasil que, há mais de um mês, vêm se expressando de maneira ordeira. Repudio veementemente a desordem, a violência e o risco à integridade física ou de patrimônio público e privado", declarou.

Protestos

Os manifestantes provocaram uma noite de terror nesta segunda-feira (12) na capital federal. Eles tentaram invadir a sede da Polícia Federal e jogaram pedras e demais objetos no edifício, localizado na Asa Norte.

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Além disso, atearam fogo em carros de civis e em ônibus públicos — os passageiros de um dos coletivos, inclusive, foram obrigados a sair do veículo pelos manifestantes. Os criminosos realizaram atos em outros locais de Brasília, como a Torre de TV e o shopping Conjunto Nacional.

O ato foi organizado em protesto à prisão do cacique José Acácio Serere Xavante, um indígena que questiona o resultado das eleições deste ano, além de incitar atos de violência contra o presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, e autoridades do Judiciário. O mandado de prisão foi expedido pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), a pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR), comandada por Augusto Aras.

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Prisão

A prisão de Serere tem o prazo inicial de dez dias e é baseada na suposta prática de condutas ilícitas em atos antidemocráticos. A decisão se fundamentou na necessidade de garantia da ordem pública, diante dos indícios da prática dos crimes de ameaça, perseguição e abolição violenta do Estado democrático de Direito.

De acordo com a Polícia Federal (PF), Serere Xavante teria realizado manifestações antidemocráticas em diversos locais de Brasília. Ao pedir a prisão temporária, a PGR argumenta que o indígena vem se utilizando de sua posição para arregimentar indígenas e não indígenas para cometer crimes, mediante a ameaça de agressão e perseguição do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, e ministros do Judiciário.

"A manifestação — em tese, criminosa e antidemocrática — revestiu-se do claro intuito de instigar a população a tentar, com emprego de violência ou grave ameaça, abolir o Estado democrático de Direito e impedir a posse do presidente e do vice-presidente da República eleitos", disse a PGR no despacho.

Moraes, por sua vez, afirmou que as condutas do indígena possuem "agudo grau de gravidade" e revelam os riscos decorrentes de sua manutenção em liberdade, uma vez que Serere Xavante convocou expressamente pessoas armadas para impedir a diplomação dos eleitos, que ocorreu na segunda-feira (12).

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