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Representantes de Tebet e Lula se reúnem com Moraes para discutir violência

Tema central da conversa com o vice-presidente do TSE foi a adoção de medidas contra agressão em atos políticos neste ano

Brasília|Alan Rios, do R7, em Brasília

Dirigentes do MDB, PSDB e Cidadania reunidos com Alexandre de Moraes
Dirigentes do MDB, PSDB e Cidadania reunidos com Alexandre de Moraes Dirigentes do MDB, PSDB e Cidadania reunidos com Alexandre de Moraes

Representantes das campanhas de Simone Tebet (MDB) e Lula (PT) se reuniram com o vice-presidente do Tribunal Superior Eleitoral, Alexandre de Moraes, nesta quarta-feira (13), para tratar de ações contra violência em atos políticos neste ano eleitoral. Moraes foi eleito como presidente do TSE e assumirá a função em agosto com o desafio de lidar com os ataques registrados pelo país nos últimos meses.

A equipe de Tebet entregou uma carta a Moraes em que classifica a eleição de outubro como uma das mais importantes da história recente. O texto mostra uma preocupação com "episódios de agressividade e violência que não se coadunam com o espírito da nossa democracia" e propõe um pacto de não agressão entre todas as campanhas.

"Precisamos de um pacto que ressalte e deixe claro, de uma vez por todas, para as brasileiras e os brasileiros, o nosso compromisso inalienável com as nossas instituições, com a integridade do processo eleitoral e com a disputa democrática", diz a carta. Também participaram do encontro Confúcio Moura, vice-presidente do MDB; Bruno Araújo, presidente do PSDB; e Roberto Freire, presidente do Cidadania.

Tebet chegou a dizer para Moraes que "as palavras, infelizmente, mataram", se referindo à morte de Marcelo Arruda, guarda municipal assassinado em Foz do Iguaçu (PR) durante a festa de aniversário com temática petista pelo policial penal Jorge Guaranho, que foi preso preventivamente.

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Aliados de Lula

Aliados de Lula também se reuniram com Alexandre de Moraes. Os dirigentes dos partidos da coligação PT, PSB, PCdoB, PSOL, PV, Solidariedade e Rede tiveram audiência com o ministro e entregaram um Memorial sobre a Violência Política contra a Oposição no Brasil.

A agenda ocorreu no mesmo dia em que Lula visitou o presidente do Congresso, Rodrigo Pacheco (PSD-MG). Os diálogos das duas agendas tiveram como base o pedido por iniciativas para garantir eleições pacíficas.

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Ciro Gomes, também pré-candidato à Presidência da República se manifestou sobre o tema ao saber dos encontros dos rivais. Ele disse que acha ótimo o pacto de não agressão, mas que é preciso mais.

"Qualquer iniciativa que defenda a paz e a normalidade no pleito tem meu apoio. Mas sugiro, igualmente, que conste deste acordo uma cláusula com o compromisso firmado, por todos os signatários, de participarem de debates ao vivo nos meios de comunicação", publicou Ciro, em nota.

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