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Aceleramos: novo Classe C cresceu, ganhou recursos inéditos e está mais jovem e 'sexy' no design

Modelo foi lançado nesta semana a partir de R$ 138.900; testamos a versão topo de linha

Carros|Luiz Betti, do R7, em São Paulo

Maior e mais sofisticado, novo Classe C quer deixar para o "irmão" CLA o posto de sedã mais barato da montadora alemã no País
Maior e mais sofisticado, novo Classe C quer deixar para o "irmão" CLA o posto de sedã mais barato da montadora alemã no País

O carro-chefe da montadora estelar mudou. Se nos últimos anos o Classe C estampou promoções da marca em anúncios, agora o sedã médio subiu um degrau no luxo e quer retomar a sofisticação esperada por quem sonha com o modelo da marca alemã.

Para isso, cresceu nas dimensões externas, o que refletiu em maior espaço interno, e ganhou um visual mais refinado, com design inspirado no sedã grande Classe S, com linhas mais angulosas e agressivas, sobretudo na dianteira.

Lançado em quatro versões, o novo Classe C deverá concentrar as vendas nas configurações de entrada (C 180 Avantgarde e Exclusive), a partir de R$ 138.900, a qual os executivos da Mercedes acreditam que responderá por até 70% do mix de vendas.

Apesar disso, a montadora disponibilizou somente o modelo topo de linha C250 Sport (R$ 189.900) aos jornalistas, que avaliaram nesta terça-feira (12) o sedã esportivo por cerca de 320 quilômetros entre cidades do ABC paulista.


Primeiras impressões

Se a ideia foi tornar mais sofisticada a cabine do Classe C, a Mercedes foi competente na tarefa. Na versão topo de linha, o motorista conta com diversos ajustes elétricos do banco e do volante pequeno e de base achatada, que atende bem à proposta esportiva da versão.


No alto do painel, um monitor de 8,4 polegadas (7 nas versões mais baratas) reúne as funções de climatização, som, telefonia e GPS, que são controladas por meio de um joystick e um botão giratório no console entre os bancos.

Menos é mais: cabine do modelo tem visual limpo e sofisticado
Menos é mais: cabine do modelo tem visual limpo e sofisticado

Um filete de botões prateados e o relógio analógico central transmitem elegância ao painel, que tem visual simples e funcional.


Entre os itens inéditos da versão esportiva estão leitor de DVD e rodas aro 18 — veja abaixo a ficha técnica de todas as versões.

Ao volante, o motor 2.0 a gasolina de 211 cv de potência a 5.500 rpm é elástico e trabalha bem em baixas rotações graças ao bom torque disponível desde cedo (35,7 kgfm entre 1.500 rpm e 4.000 rpm).

O câmbio automático de sete marchas, por sua vez, atua de acordo com os cinco modos de condução: no econômico, as trocas são constantes para manter baixo o giro do motor; no modo esportivo, as trocas são feitas em rotações mais altas, intensificando as respostas ao acelerador.

Testamos todos os modos e o carro apontou média rodoviária de 13,6 km/l, abastecido com gasolina aditivada.

Em relação ao espaço interno, os passageiros da frente viajam com conforto, mas atrás o ocupante central é prejudicado pelo túnel central elevado. No porta-malas cabem ótimos 480 litros.

É claro que tudo tem um preço, e no caso do novo Classe C as mudanças "salgaram" seu valor de entrada, que passou a R$ 138.900 na versão "básica", equipada com o motor 1.6 turbo com 156 cv.

Essa estratégia de encarecer e sofisticar o Classe C pode lapidar a imagem do sedã junto aos clientes mais exigentes, e deve acelerar a revisão nos preços do CLA, que hoje é vendido por R$ 150 mil — é mais caro que este novo Classe C. Por isso, espera-se que o sedã derivado do Classe A ganhe versão de entrada próxima dos R$ 100 mil, para ganhar preço competitivo e deixar o caminho livre para a nova geração do sedã médio de luxo.

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