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Cara de um, focinho de outro? A importadora S.Auto, representante da Land Wind, apresentou o novo X7 no Salão de Guangzhou (China), que abriu as portas no dia 14 de novembro. A montadora disse que venderá o X7 no Brasil em 2015 a um preço 40% menor — algo em torno de R$ 115 mil — que o do Range Rover Evoque, o seu primo rico, que custa R$ 190 mil. Segundo o CEO da Jaguar Land Rover, Ralph Speth, essa situação está errada e não pode continuar. Entenda a história e veja todos os detalhes do utilitário chinês a seguir
Montagem/R7
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O Range Rover Evoque (foto) foi apresentado ao mundo em 2010 e logo se tornou um "best-seller" da marca britânica, sendo um sucesso de vendas. Atualmente, seus preços variam entre R$ 195 mil e R$ 273 mil
Divulgação/www.carscoops.com
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Já o seu "irmão gêmeo" Land Wind X7 foi lançado recentemente e, querendo ou não, chamará atenção de compradores do modelo britânico. De acordo com o site da importadora S.Auto, o modelo é uma opção atraente tanto pelo acabamento, quanto pelo seu excelente custo/benefício
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Segundo o site norte-americano Carscoops, o CEO da Jaguar Land Rover, Ralph Speth, disse ser decepcionante a cópia do Evoque e lamenta a existência do X7. O executivo ainda disse que a montadora inglesa investe na China com a Joint-Venture (fusão entre empresas) Jaguar Land Rover e Chery e que o lançamento do X7 pode prejudicar o projeto
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O executivo disse ainda que vai encontrar uma solução para colocar fim nessa situação que está errada
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Plágio ou não, é difícil não ver semelhança entre os modelos. O Range Rover Evoque oferece, na versão 2015, para o mercado brasileiro, um motor a diesel de 190 cavalos. Para clientes que exijam mais potência, o carro "original" ainda pode oferecer 240 cv numa configuração a gasolina
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O X7 também dispõe dos mesmos 190 cv, só que num motor 2.0 turbo a gasolina com até que generosos torque de 25,6 kgfm, produzido pela Mitsubishi. Repare que até o teto do chinês tem o mesmo declive do Evoque
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A cópia fiel do inglês já começa pelo nome — Land Wind — e é assinado no mesmo lugar (traseira) do Range Rover
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A gravura também é igual na parte dianteira do crossover, só que com o nome Land Wind. Também é igual na moldura prateada dos para-choques e os vincos na carroceria
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Visto de longe, os modelos, em questão, conseguem confundir muito bem qualquer pessoa. Embora a versão original seja mais robusta, potente e mais bem equipada
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Por falar em tecnologia, o X7 também tem lá seus mimos. No centro do painel, o modelo oferece tela multifuncional sensível ao toque e volante com base achatada com diversos comandos
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Além de possuir mecânica confiável (Mitsubishi com motor 2.0 turbo de 190 cv), o chinês oferece câmbio manual de seis marchas ou um automatizado de oito velocidades
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Também de acordo com a S.Auto, importadora oficial da Land Wind, o X7 2015 virá com preço inferior em 40% do que o Evoque original, o que faz o chinês custar em torno de R$ 115 mil — vale a pena?
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A fabricante chinesa pode até não cobrar barato, mas nada que chegue perto da Land Rover — a versão de entrada do inglês, o Evoque Pure 2015, custa em torno de R$ 192 mil
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Já a versão topo de linha, a Evoque Prestige Tech Pack 2015, custa R$ 273 mil e vem equipada com um potente motor turbo de 240 cv de potência e 34 kgfm de torque
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Com esse propulsor, o britânico topo de linha é capaz de chegar aos 100 km/h em apenas 7,6 segundos e máxima de 217 km/h, segundo dados de fábrica
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O Evoque chinês, porém, é apenas um dentre os muitos clones produzidos no país oriental. Os chineses são famosos por copiarem de tudo, desde celulares a videogames e outros artigos eletrônicos. Veja nas próximas imagens alguns modelos "inspirados" em automóveis consagrados no mundo inteiro
Montagem/Divulgação/Reprodução/vcar7.com
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Sem dúvida uma das cópias mais famosas é o Lifan 320, vendido poucos anos atrás no Brasil por menos de R$ 28 mil. O hatch é equipado com um pequeno motor 1.3 de 88 cv, contra os mais de 200 cv que o Mini Cooper original pode ter
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Às vezes, a cópia é tão benfeita que a única mudança que parece ter sido feita é a troca de logotipos. Este é o caso do Yema F16, irmão chinês do Audi A4 Avant
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As cópias de carros europeus eram mais comuns antes da chegada das montadoras ocidentais à China. É dessa época o Geely Merrie 300, com visual (e só isso) do antigo Mercedes-Benz Classe C
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Outra cópia conhecida que roda por ruas brasileiras é o Chery Tiggo. Ainda que ele tenha personalidade própria, não dá para ignorar o parentesco com a segunda geração do Honda CR-V
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Derivado da mesma plataforma do Sorento, o antigo Hyundai Santa Fe também foi "homenageado" pelos chineses. A lateral pode até enganar, mas basta ver a dianteira do Huanghai SR para se lembrar do antigo Hyundai
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Nada escapa dos chineses: até mesmo o smart ForTwo foi copiado, rebatizado de Shuanghuan Noble. Algumas unidades do chinês chegaram a ser importadas para o Brasil visando uma possível venda por aqui, abortada após o "super IPI"
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Já o NATS GT-R não merece o ódio ocidental. Isso porque a simpática miniatura do Nissan GT-R é um kei car, categoria de subcompactos japoneses, e a NATS é uma escola de engenharia cujos projetos são feitos por seus próprios alunos — e não chegam às ruas
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E o que dizer do JAC 4R3? A picape chinesa era uma cópia tão absurda do Ford F150 que nem sequer chegou a ser lançada — a montadora norte-americana processou a marca chinesa para evitar que o modelo fosse comercializado
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Até o Exército chinês usa carros copiados! Ou será que alguém tem a cara de pau de falar que o Dongfeng EX2050 não foi "inspirado" no clássico Hummer H1?
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A última geração do Kia Sorento não tinha um visual muito atraente, mas isso não desanimou os chineses da Tianma, que fizeram do Hero uma cópia idêntica do SUV sul-coreano
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A Mitsubishi Grandis teve um volume razoável de vendas no Brasil, tornando o monovolume japonês muito mais famoso do que sua cópia chinesa
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Um ou outro detalhe fazem o Derways Saladin se diferenciar do antigo Nissan X-Terra. Mas o que surpreende nesta cópia é sua origem: esse SUV foi feito na Rússia!
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O Effa Plutus foi vendido no Brasil, mas quase ninguém comprou. Faz sentido: afinal, qual é a lógica de pagar mais de R$ 60 mil em um carro que é a cópia da antiga Chevrolet Silverado?
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Este é um raro caso em que a cópia ficou melhor do que o original. Mas não se engane: quem veio primeiro é o quadradão Scion xB (foto menor), que inspirou sua versão chinesa, o Great Wall xB — pois é, até o nome eles copiaram...
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E por incrível que pareça, não é só na China que clones sobre quatro rodas são produzidos. O lendário Bugatti Veyron é um dos carros mais velozes, desejados e caros do mundo. Para a maioria dos mortais, o modelo não passa de um sonho de consumo. Mas na pequena Lituânia, país do leste europeu, uma réplica do modelo está sendo vendida por um preço bem mais camarada. Veja detalhes da versão genérica do superesportivo
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A réplica do Veyron bem que tentou reproduzir o visual da versão original, com linhas musculosas e vincos no capô, convergindo para a tradicional grade em arco com o logotipo da Bugatti
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Porém, não é preciso ser muito observador para reparar nas diferenças com o modelo original. A falta de luzes de seta nos retrovisores e do vinco central no capô são algumas delas
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Na traseira, a dupla lanterna circular é semelhante ao do superesportivo original, mas o amplo escape central foi substituído por quatro saídas menores situadas no centro do para-choque
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A réplica vem equipada com motorização V6 da Audi com 271 cavalos, câmbio manual e tração integral. Nada mal para uma cópia, mas longe dos brutais 1.014 do legítimo Bugatti Veyron
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O modelo foi encontrado à venda no site lituano de anúncios Plius ao preço de R$ 134 mil (29 mil euros) — mais caro que um Passat Turbo FSI, que custa R$ 126.437
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Ao contrário do exterior, a cabine do modelo genérico em nada lembra o interior do Bugatti Veyron original
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Apesar disso, há traços de esportividade no interior como os bancos em couro em forma de concha
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Este é o Bugatti Veyron original. Um pouco diferente, não é mesmo?
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Um dos carros mais velozes do mundo, o Veyron leva míseros 2,5 segundos para atingir os 100 km/h
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Revestido de materiais como couro e alcântara, o interior do modelo esbanja luxo e sofisticação
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Detalhe dos difusores de ar-condicionado do legítimo Bugatti Veyron: linhas inspiradas nas turbinas de avião
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