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Ataques a ônibus podem ser resposta a ações de combate ao tráfico de drogas

Atentados podem ser ainda retaliação à transferência de traficantes para prisões fora da capital

Cidades|Do R7

Ataques começaram na última quinta-feira e deixaram sete ônibus destruídos
Ataques começaram na última quinta-feira e deixaram sete ônibus destruídos

Em entrevista coletiva realizada no fim da tarde desta sexta-feira (1º), o secretário de Segurança Pública de Santa Catarina, César Augusto Grubba, afirmou que os ataques a ônibus realizados em Florianópolis na madrugada desta sexta podem ser uma resposta às ações de combate ao tráfico de drogas no Estado.

Há ainda a possibilidade de que as ações tenham sido uma retaliação à transferência de traficantes que estavam em presídios na capital catarinense. O diretor do DEAP (Diretor do Departamento de Administração Profissional), Leandro Lima, porém, preferiu não relacionar as ações de violência com o deslocamento de presos.

— Realizamos uma média de 20 transferências por dia em todo o sistema. Quero crer que não tenha sido este o motivo para esta nova onda de atentados.

Os ataques começaram na última quinta-feira (31) e deixaram um saldo de sete ônibus queimados, além de ataques a unidades policiais. O governo informou que duas pessoas já foram detidas.


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Uma reunião entre secretaria de Segurança Pública, secretaria de Justiça e Cidadania e lideranças das polícias Civil e Militar estabeleceu a adoção de medidas para conter os ataques. O policiamento será reforçado nas áreas que apresentam maior risco de novas ações violentas. Para isso, policiais que foram destacados para as operações nas praias do Estado podem ser deslocados para essas regiões.


Outra decisão foi colocar escoltas para acompanhar os ônibus que circularam durante a noite desta sexta-feira por Florianópolis até às 22h. A circulação volta a normalizar na manhã deste sábado, a partir das 6h. Durante o dia, os ônibus não receberão escolta.

A reunião estabeleceu também que o policiamento será reforçado em áreas já identficadas como possíveis alvos. A sala de situação, que funciona no Comando Geral da Polícia Militar, foi ativada e os efetivos militar e civil foram mobilizado em todo o Estado.

Apesar de não descartar a possibilidade, a polícia disse ainda não ter condições de afirmar se os ataques desta semana são de autoria do mesmo grupo criminoso que promoveu atos de violência no final do ano passado.

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