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Projetos sustentáveis modelam ensino de escolas pública e particular na Capital

Uma educação sustentável. Essa tem sido a tônica que integra projetos educacionais de escolas pública e particular, localizadas no município de Campo Grande. As iniciativas exemplificam a atenção ao consumo inteligente e racional do uso da água, e despertam a sensibilidade e a consciência de preservação do meio ambiente. “Tínhamos a necessidade de trabalhar com […] O post Projetos sustentáveis modelam ensino de escolas pública e particular na Capital apareceu primeiro em Diário Digital.

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Uma educação sustentável. Essa tem sido a tônica que integra projetos educacionais de escolas pública e particular, localizadas no município de Campo Grande.

As iniciativas exemplificam a atenção ao consumo inteligente e racional do uso da água, e despertam a sensibilidade e a consciência de preservação do meio ambiente. “Tínhamos a necessidade de trabalhar com os alunos o valor que se tem de uma alimentação saudável, mas, vivenciar com eles essa atividade na prática” disse a diretora do Colégio Adventista Mathiely Aguiar. O colégio localiza-se na Avenida Cuiabá, 1311, Jardim Leblon.

“E nisso, veio esse projeto para que a gente pudesse trabalhar com eles, não apenas o plantio, mas, também o cuidado dessa plantação, ensinando a importância da utilização da água durante o processo de desenvolvimento da planta, mostrando a necessidade de tê-la como aliada para o bom cultivo das hortaliças, sem o desperdício da mesma, bem como a forma de administrar isso, para chegar a colheita e a degustação do produto, em si”, explica Mathiely.

De acordo com a diretora, a iniciativa conta com a participação de 800 alunos. “Os alunos envolvidos são os alunos do ensino fundamental, educação básica, incluindo o ensino médio”, acrescentou.

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O tipo de produção escolhida foi o da horta agroecológica, que segundo Mathiely Aguiar, é uma alternativa de um mini sistema de produção integrado de hortaliças agroecológicas, sem a utilização de componentes químicos, e ambientalmente sustentáveis.

“A horta agroecológica tem um pequeno ecossistema, em que até o posicionamento de cada planta está sendo colocada de uma forma muito bem intencional. Então, nós temos uma cebolinha, um pé de alface, alface roxa, rúcula.

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“Esses alimentos estão ali equilibrando esse ecossistema, evitando que tenham parasitas. E toda a administração é feita, simplesmente, com produtos naturais, seja o esterco, seja uma compostagem. É uma forma de estamos produzindo um alimento totalmente orgânico, e mostrando a eles que é possível ter isso em casa, também”, ressaltou.

Auxílio no plantio – Para a realização do projeto, a comunidade escolar também contou com a ajuda de representantes do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, em Campo Grande. Conforme a coordenadora pedagógica do Colégio Adventista, Lilian Loeschner, o auxílio foi fundamental para a execução da proposta.

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Coordenadora pedagógica do Colégio Adventista, Lilian Loeschner (Foto Luciano Muta)

“Nós enviamos um ofício para o Ministério da Agricultura, aqui de Campo Grande, e veio o técnico e nos ajudou. Nos cedeu esterco, ensinou e acompanhou toda a técnica de plantio”, lembra.

Aprendemos, por exemplo, que o odor das hortaliças como salsinha, cebolinha, rúcula, faz com que sendo plantadas em volta do canteiro protejam as hortaliças que estão na parte de dentro do viveiro de plantação”, explica.

“Fora isso, a gente tem confeccionou a caixa de compostagem, onde os alunos trazem alimentos orgânicos de casa, que são depositados lá. E algumas minhocas, do projeto minhocário, são depositadas na caixa também. Elas são jogadas na caixa de compostagem para que a gente tenha nosso próprio composto, que será jogado também na horta”, destaca.

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Exemplos de iniciativas educacionais voltadas para a conscientização e preservação do meio ambiente, bem como o correto uso da água, também atinge a comunidade circunvizinha da Escola Municipal Antônio José Paniago, no Jardim Itamaracá.

“A pretensão do projeto é atingir não só os alunos, mas, a comunidade externa. Então, ofertar oficinas para pais de alunos para que a gente possa atingi a geração de renda, esse é o objetivo do projeto da horta também” disse a professora de ciências, Jaqueline Esmolai.

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 Segundo a professora, a escola é pioneira em projetos voltados para sustentabilidade. “Nesse projeto nós temos várias vertentes, uma das vertentes é trabalhar com os resíduos sólidos”, afirma.

“A nossa escola foi pioneira no projeto com a Águas Guariroba, com a captação da água da chuva. Trabalhamos isso com os alunos também. Buscamos sensibilizar os alunos para que aprendam a fazer economia no uso da água, aqui e em casa. Para que eles possam fazer o reuso em casa. Nós também orientamos os alunos como fazer a separação do lixo, resíduos que são recicláveis e orgânicos”, explica a outra professora de ciências Lidiane Schimene.

“Aqui na escola, a gente estava tento problema com o desperdiço da merenda, então, os alunos contabilizaram, fizeram a pesagem de todo esse material e teve alguns dias que eles observaram que estavam sendo desperdiçados dez quilos de merenda escolar. Então, foi feito todo um trabalho em cima disso, com os alunos. E a gente conseguiu reduzir isso para 1kg e 1,2kg, em média. A partir desse projeto entramos num consenso para montar uma compostagem, para diminuir a quantidade de resíduos que vão para os aterros”, enfatiza.

“Os alunos construíram a partir de sobras de merenda, casca de frutas, verduras, ovos a compostagem. Então, é produzido o adubo. Nós estamos na fase inicial que é produzir o adubo e o liquido que é o biofertilizante para utilizar na horta da escola, que a professora Lidiane está desenvolvendo com eles. E também, a gente mostrou uma forma de fazer esse projeto em casa, numa escala menor, numa garrafa pet”, acrescenta Jaqueline Esmolai.

Segundo a professora é a partir da colheita das hortaliças oriundas da horta produzida pelos alunos que a merenda da unidade recebe novos ingredientes.

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“Isso vai ao encontro com o que eles estão estudando no conteúdo de ciências. As hortaliças são todas produzidas para utilizar na merenda escolar. Hoje nós temos dez canteiros, mas, a pretensão é a gente ampliar para 20. Isso é uma parceria também com a Secretaria de Justiça. Nós conseguimos uma parceria com o pessoal da Agepen, e daí eles fornecem os pneus para gente fazer o plantio. E aí tem o jardim horizontal, também que nós vamos cultivar plantas ornamentais que é para os alunos aprenderem também fazer esse cultivo em casa. Tem aluno que nunca teve esse tipo de contato com a natureza, de fazer o cultivo de uma espécie. Á água que nós captamos é utilizada na horta para irrigação. Parceria com a águas Guariroba com o projeto Sanear é viver”, ressalta.

“O sabão que os alunos também produzem é utilizado para a limpeza das carteiras, a partir do óleo reciclável. A gente ensina para eles que o descarte desse óleo não pode está sendo feito na pia, então, eles são incentivados a trazer o óleo de casa para não fazer o descarte errado. Daí produzirmos o sabão na escola. Dentro desse processo, também entra a utilização da água para a limpeza, como utilizar sem desperdiço. Todos os alunos participam dos projetos”, disse.

A iniciativa conta, ainda, com a parceria da Solurb. “Tem um ponto de coleta que se chama Leve, que é o local de entrega voluntária. Como o bairro não é atendido pela coleta seletiva, os alunos podem trazer os materiais recicláveis para descartar. Então, atende tanto a comunidade escolar, quanto toda a comunidade em torno da escola. Isso gera a participação de todos no despertar da conservação do meio ambiente, tanto dentro e fora da comunidade escolar”, disse a professora.

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Para quem deseja conhecer um dos projetos segue o endereço: o Colégio Adventista localiza-se à Avenida Cuiabá, 1311, Jardim Leblon. Já a Escola Municipal Antônio José Paniago fica à Rua Romulo Cappi, 262, Jardim Itamaracá.

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