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Dono da Boate Kiss se apresenta à polícia ainda hoje

Proprietário teria se apresentado durante a madrugada e foi orientado a deixar o local para não ser linchado

Cidades|Da Agência Brasil

Pelo menos 232 pessoas morreram após incêndio em boate
Pelo menos 232 pessoas morreram após incêndio em boate Pelo menos 232 pessoas morreram após incêndio em boate

Um dos donos da Boate Kiss, palco do incêndio que matou 232 pessoas nesta madrugada (27), se apresentará à polícia ainda neste domingo (27). A informação foi confirmada pelo delegado regional da Polícia Civil em Santa Maria, Marcelo Arigony, que coordena as investigações sobre a tragédia. Até o momento, seis pessoas foram ouvidas pela polícia, entre eles alguns dos membros da banda que se apresentava no local.

Segundo Arigony, o proprietário da boate se apresentou à polícia durante a madrugada, mas foi orientado a deixar o local para não ser linchado por amigos e parentes das vítimas. No início da tarde, ele voltou a entrar em contato com a polícia e disse que iria se apresentar ainda hoje. O nome do proprietário não será divulgado por questões de segurança.

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O delegado ressaltou que ainda não há informação definitiva sobre a validade do alvará de funcionamento da casa noturna.

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— Todas as circunstâncias do ocorrido, o alvará, a quantidade de saídas de emergência, os extintores de incêndio, serão apurados a posteriori. A nossa prioridade agora é a identificação dos corpos.

Segundo Arigony, a análise da documentação da boate só deve ocorrer a partir de amanhã (28). delegado informou que os corpos dos cerca de 230 mortos já foram fotografados e estão sendo catalogados em álbuns para facilitar a identificação pelas famílias.

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Os peritos também estão retirando as impressões digitais, coletando amostras de DNA e realizando exame toxicológico nas vítimas. A identificação dos corpos é lenta e ocorre por etapas – as convocações dos familiares para reconhecimento são feitas em grupos de 10 pessoas.

Antes de visitar o local onde estão os corpos, a ministra da Secretaria de Direitos Humanos, Maria do Rosário, disse que o atendimento às vítimas ocorreu, em tese, de forma rápida e que as autoridades competentes agora estão concentradas no apoio aos parentes das vítimas.

— Temos que averiguar as circunstâncias em que isso aconteceu. Agora é hora de dar apoio a quem mais precisa.

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