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Fraude do leite: Ministério orienta que consumidores observem data de fabricação dos produtos

Nove pessoas foram presas suspeito de envolvimento no caso

Cidades|Do R7

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento enviou nota, nesta quinta-feira (9), orientando que os consumidores observem a data de fabricação nas embalagens dos leites, e não apenas o lote, quando foram comprar o produto. A Operação Leite Compensado, deflagrada pelo Ministério Público do Rio Grande do Sul em parceria com o Ministério, descobriu a adição de substância semelhante a ureia para aumentar o volume de água no leite, considerada fraude inédita no País.

De acordo com o Ministério, a recomendação acontece porque as empresas podem repetir posteriormente os números dos lotes fabricados. O órgão também esclarece que os rastreamentos dos produtos levam em conta tanto o número do lote quanto a data de fabricação.

Veja abaixo a relação dos produtos e datas:

1. Líder (UHT integral), lote TAP 1 MB, refere-se à data de fabricação de 17/12/2012.

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2. Italac (UHT integral), lote L 05 KM3, refere-se à data de fabricação de 30/10/2012.

3. Italac (UHT integral), lote L 13 KM3, refere-se à data de fabricação de 5/11/2012.

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4. Italac (UHT integral), lote L 18 KM3, refere-se à data de fabricação de 7/11/2012.

5. Italac (UHT integral), lote L 22 KM4, refere-se à data de fabricação de 8/11/2012.

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6. Italac (UHT integral), lote L 23 KM1, refere-se à data de fabricação de 9/11/2012.

7. Italac (UHT semi desnatado), lote L 12 KM1, refere-se à data de fabricação de 5/11/2012.

8. Mumu (UHT integral), lote 3 ARC, refere-se à data de fabricação de 18/1/2013.

Presos

Nono suspeito de participação na fraude do leite, o empresário Paulo César Chiesa se apresentou à Polícia Civil, em Ibirubá, nesta quinta-feira e explicou que não foi encontrado nesta quarta-feira (8) porque estava fora de seu domicílio. Com isso, todos os nove mandados de prisão preventiva expedidos pela Justiça estão cumpridos.

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Outras oito pessoas apontadas como responsáveis pela adulteração do produto foram presas ontem e duas delas, liberadas depois de prestar depoimento, voltaram para suas casas.

A investigação apontou que diferentes grupos de transportadores, sem conexões entre eles, costumavam acrescentar água tirada de poços e ureia ao leite que compravam de produtores rurais e revendiam à indústria para beneficiamento. Com isso, aumentavam o volume do produto e também seus rendimentos.

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