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Morte com hidrogel: denúncias contra falsa biomédica já circulavam em Catalão e Goiânia

Alertas foram feitos três meses antes da morte de cliente que recebeu aplicação do produto

Cidades|Do R7, com Fala Brasil

Denúncias contra a falsa biomédica já circulavam pela vigilância sanitária das cidades de Catalão e Goiânia. Os alertas foram feitos três meses antes da morte de uma cliente que recebeu uma aplicação de hidrogel

Assista ao vídeo: 

Raquel Policena Rosa, de 27 anos, apresentou à polícia um certificado de um curso de bioplastia estética, feito na cidade de Mogi das Cruzes, na região metropolitana de São Paulo. O coordenador da instituição de ensino, Carlos Firmino, confirmou que ela fez o curso e disse que ela nunca foi orientada a fazer aplicações usando o hidrogel.

— O curso que ela fez não habilita ela a esse tipo de prática. 

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O curso de bioplastia foi suspenso. 

Suspeita de causar morte de paciente com aplicações de hidrogel pode ser indiciada por homicídio

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Raquel Policena Rosa, de 27 anos, apresentou à polícia um certificado de um curso de bioplastia estética feito em São Paulo
Raquel Policena Rosa, de 27 anos, apresentou à polícia um certificado de um curso de bioplastia estética feito em São Paulo Raquel Policena Rosa, de 27 anos, apresentou à polícia um certificado de um curso de bioplastia estética feito em São Paulo

Homicídio doloso

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A polícia aguarda o laudo do IML (Instituto Médico Legal) que deve confirmar se Maria José Brandão, de 39 anos, morreu por causa da aplicação do hidrogel. O laudo demora até 30 dias para ficar pronto. Se comprovada a morte por causa do procedimento, a falsa biomédica vai responder por exercício ilegal da medicina e será indiciada por homicídio doloso, quando há a intenção de matar.

A vigilância sanitária de Goiânia disse que em agosto foi alertada pela vigilância sanitária de Catalão, que fica no interior de Goiás, que uma pessoa estaria fazendo aplicações de hidrogel em uma clínica da capital. Mas a falsa biomédica não teria sido localizada, como conta o diretor da vigilância sanitária, Geraldo Edson Rosa. 

— Nós deslocamos uma equipe para a referida clínica, onde nós não constatamos a aplicação do produto, mas a clínica estava sem o alvará sanitário e, no seu interior, tinha produtos proibidos. Então nós interditamos a clínica, que foi o procedimento que nós achamos mais adequado no momento.

A delegada só teria recebido a denúncia após a morte da Maria José, que aconteceu no dia 25 de outubro. 

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