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Polícia Civil indicia empresário e gerente por tortura a dois funcionários em loja da Bahia

Um deles vai responder por constrangimento ilegal e exercício arbitrário. Vítima teve a mão queimada com a inscrição '171'

Cidades|Do R7, com informações da Record TV

Número '171' se refere ao artigo do Código Penal que trata do crime de estelionato
Número '171' se refere ao artigo do Código Penal que trata do crime de estelionato Número '171' se refere ao artigo do Código Penal que trata do crime de estelionato

O empresário e o gerente responsáveis pelas agressões a funcionários de uma loja em Salvador foram indiciados por tortura. O inquérito policial foi concluído e enviado ao Ministério Público da Bahia. As informações são da Record TV.

Em nota, a Polícia Civil informou que o empresário Alexandre Carvalho também foi indiciado pelos crimes de constrangimento ilegal e exercício arbitrário. Já o gerente, Diógenes Carvalho, responderá por tortura.

Além de ter as mãos queimadas com a inscrição '171', uma referência a ladrão, uma das vítimas foi agredida com pauladas nas mãos e no corpo. Outro colega de trabalho também levou pauladas.

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Segundo o trabalhador Marcos Silva, de 24 anos, "em um ano, nunca peguei nada dele. Sempre trabalhei certo, sempre fui honesto com ele. Por causa de R$ 30 não tinha necessidade de fazer aquilo. Se queria me botar para fora, era só ele falar: 'Não quero mais, pode ir'".

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O funcionário Willian de Jesus, de 24 anos, teve as mãos queimadas. Nas imagens, é possível ouvir: "Bota 171 aí, ladrão".

"Enquanto eles faziam aquilo, eu via no olhar deles a raiva, o prazer de me torturar, de me queimar, de me bater. Estavam batendo com ódio, e eu só vi a morte", disse Willian. 

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O caso

Dois homens acusam os ex-patrões de agressão e tortura após supostamente terem cometido um furto no trabalho em Salvador. Imagens feitas pelos denunciantes mostram um dos rapazes sentado seminu e com uma marcação na mão com o número "171", que se refere ao artigo do Código Penal que trata do crime de estelionato.

A “tatuagem” teria sido feita com um ferro quente, de acordo com o Ministério Público do Trabalho da Bahia. Outras imagens mostram a segunda vítima levando pauladas nas mãos.

Marcos e Willian, os jovens que aparecem nas imagens, acusam os ex-patrões de atacá-los em um cômodo reservado da loja em que eles trabalhavam. Os donos do estabelecimento teriam deixado intencionalmente R$ 30 em cima de um balcão com o objetivo de "provar" que os funcionários cometiam furtos.

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