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Santa Catarina transfere presos para Mossoró (RN) e Porto Velho (RO)

Ação faz parte de conjunto de medidas para conter onda de violência marcada por 107 ataques

Cidades|Do R7

Detentos são transferidos para presídios federais de segurança máxima
Detentos são transferidos para presídios federais de segurança máxima Detentos são transferidos para presídios federais de segurança máxima

Em acordo com o Ministério da Justiça, autoridades de Santa Catarina transferiram 37 presos para a Penitenciária Federal de Mossoró, no Estado do Rio Grande do Norte, e três para a Penitenciária Federal de Porto Velho, em Rondônia. Segundo a assessoria de imprensa da Secretaria de Segurança Pública catarinense, os homens deixaram os centros de detenção do Estado na manhã do sábado (16) e chegaram aos presídios federais na parte da tarde.

A transferência faz parte de um conjunto de ações para conter a onda de violência marcada por 107 ataques nos últimos 18 dias. Na estratégia, ainda, o governo do Estado deu início na noite de sexta-feira (15) a uma operação para cumprir 97 mandados de busca e apreensão. Desses, segundo o governo de Santa Catarina, faltam ser cumpridos 27.

Juntamente com as ações, teve início no sábado a Operação Divisa, que busca intensificar a entrada e saída de armas pelas fronteiras de Santa Catarina. A operação envolve os órgãos Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Receita Federal, Polícia Ambiental Federal, Polícia Ambiental Estadual, Polícia Militar Rodoviária do Estado e Polícia Civil de Santa Catarina, além do Conselho Estadual de Combate à Pirataria. A Força Nacional de Segurança Pública vem dando suporte para a realização das ações.

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De acordo com a assessoria do governo catarinense, o Ministério da Justiça prometeu ainda enviar a Santa Catarina um grupo da Frente Nacional de Defensores Públicos para avaliar a condição de cada uma dos presos do sistema penitenciário estadual em um prazo máximo de 30 dias. Eles vão procurar, por exemplo, detentos que já tenham a pena cumprida e continuam presos ou outras irregularidades para corrigir distorções.

Entenda o caso

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Santa Catarina vive a segunda onda de violência dos últimos meses. A primeira foi em novembro do ano passado. Os novos ataques começaram no dia 30 de janeiro. O Estado voltou a registrar ônibus, viaturas das polícias Militar e Civil, e veículos particulares incendiados. Bases da PM e delegacias também foram atacadas com tiros ou coquetéis molotovs.

O número de cidades em Santa Catarina que registraram ataques supostamente feitos por uma facção que atua no Estado já supera o verificado em 2012, ano em que a série de atentados começou.

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As ocorrências foram registradas em 34 municípios: Florianópolis, Blumenau, Criciúma, Itajaí, Navegantes, Palhoça, Camboriú, São Francisco do Sul, Tubarão, Laguna, Araquari, Indaial, Brusque, São João Batista, Rio do Sul, São Miguel do Oeste, Içara, Joinville, Gaspar, São José, Ilhota, Balneário Camboriú, Jaraguá do Sul, Maracajá, Chapecó, Bom Retiro, Garuva, São Bento do Sul, Porto União, Imbituba, Guaramirim, Campos Novos, Balneário Rincão e Itapoá.

O motivo teria relação com maus-tratos a detentos, assim como aconteceu em novembro. Um vídeo gravado em um presídio de Joinville mostrou presos sendo torturados por agentes penitenciários.

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