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Subtenente do Exército acorda do coma e nega ter matado filho autista de nove anos

Ele também disse que nunca espancou a mulher; agora ela também será investigada pelo crime

Cidades|Do R7, com Rede Record

O subtenente do exército, Francilewdo Bezerra Severino, acordou do coma e prestou depoimento à polícia
O subtenente do exército, Francilewdo Bezerra Severino, acordou do coma e prestou depoimento à polícia O subtenente do exército, Francilewdo Bezerra Severino, acordou do coma e prestou depoimento à polícia

Um subtenente do Exército suspeito de envenenar e matar o próprio filho de nove anos no Ceará acordou do coma e prestou depoimento à polícia na última sexta-feira (28). Segundo a Polícia Civil, Francilewdo Bezerra Severino, de 45 anos, negou a versão dada pela mulher e disse que nunca a espancou nem matou a criança. Ele também nega que tenha tentado se matar. O menino foi morto no dia 11 de novembro em Fortaleza. 

A polícia informou ainda que o militar traçou toda sua rotina no dia do crime e as informações são diferentes daquelas passadas pela mulher.

De acordo com o delegado Wilder Brito Sobreira, responsável pelo caso, Severino que teria ido fazer compras em um supermercado por volta de 20h. Quando voltou, deitou para assistir a um jogo e não se lembra de mais nada. O militar contou ainda que a mulher tem a senha do perfil dele no Facebook. A partir de agora, ela deixa de ser apenas uma vítima e também será investigada para saber se teve algum envolvimento no crime. 

A mulher contou que o filho era autista e ingeria medicamentos todos os dias. O militar teria obrigado o menino a tomar uma grande quantidade de remédios. Em seguida, teria obrigado a mulher a ingerir bebida alcoólica e depois a agrediu. Ela teria desmaiado e, quando acordou, encontrou o filho morto e o marido caído.

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Os médicos afirmaram que o estado de saúde do subtenente é bom e ele só foi ouvido após ser acalmado na UTI (Unidade de Terapia Intensiva). Os investigadores vão analisar dos dois depoimentos para traçar novas linhas de investigação. Segundo a polícia, a prisão em flagrante do subtenente continua valendo. Ele foi indiciado por homicídio e lesão corporal. A defesa do militar afirmou que pedirá o relaxamento da prisão e sugerirá a prisão preventiva da nova suspeita. 

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