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BC decide não alterar taxa básica de juros pela primeira vez no ano

Decisão tomada após reunião do Copom faz a Selic permanecer em 14,25% ao ano

Economia|Do R7

Selic serve como instrumento para manter a inflação sob controle
Selic serve como instrumento para manter a inflação sob controle Selic serve como instrumento para manter a inflação sob controle

O Copom (Comitê de Política Monetária), do BC (Banco Central), decidiu nesta quarta-feira (2) manter a Selic no patamar atual de 14,25%. A decisão surgiu após sete altas seguidas da taxa básica de juros nacional, que saltou 3,25 ponto percentual em menos de um ano e atingiu, em julho, o maior nível em nove anos.

Durante a trajetória de alta encerrada hoje, o grupo do BC optou, por seis vezes, elevar a Selic 0,5 ponto percentual. Na outra decisão, a taxa avançou 0,25 ponto percentual.

Assim como aconteceu nas últimas reuniões, a decisão do Copom foi mais uma vez unânime e divulgada após dois dias de reuniões. Votaram a favor do aumento o presidente do BC, Alexandre Tombini, Aldo Luiz Mendes, Altamir Lopes, Anthero de Moraes Meirelles, Luiz Awazu Pereira da Silva, Luiz Edson Feltrim, Otávio Ribeiro Damaso, Sidnei Corrêa Marques e Tony Volpon.

No texto divulgado sobre a decisão, o Copom afirma que manter a Selic em 14,25% ao ano leva em conta o cenário macroeconômico atual, as perspectivas para a inflação e o atual balanço de riscos.

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— O Comitê entende que a manutenção desse patamar da taxa básica de juros, por período suficientemente prolongado, é necessária para a convergência da inflação para a meta no final de 2016.

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A estabilidade nos juros já era prevista pelos economistas consultados semanalmente pelo BC. Segundo o relatório divulgado na última segunda-feira (31), a expectativa agora é de que os juros básicos se mantenham neste patamar atual até o final deste ano.

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Taxa básica

A Selic é conhecida como taxa básica porque é a mais baixa da economia e funciona como forma de piso para os demais juros cobrados no mercado. A taxa é usada nos empréstimos entre bancos e nas aplicações que as instituições financeiras fazem em títulos públicos federais.

Em linhas gerais, a Selic é a taxa que os bancos pagam para pegar dinheiro no mercado e repassá-lo para empresas ou consumidores em forma de empréstimos ou financiamentos. Por esse motivo, os juros que os bancos cobram dos consumidores são sempre superiores à Selic.

A taxa também serve como um dos instrumentos da economia para manter a inflação de preços controlada, próxima da meta estabelecida pelo governo, de 4,5%. O controle acontece porque os juros mais altos fazem o crédito ficar mais caro, reduzem a disposição para consumir e estimulam novas alternativas de investimento.

A Selic só influencia o rendimento da poupança quando é igual ou inferior a 8,5% ao ano. Ou seja, com a taxa a 14,25%, vale mais a pena buscar alternativas mais atrativas de investimento.

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