O brasileiro teme mais o desemprego e está menos satisfeito com a vida, revela a pesquisa trimestral Termômetros da Sociedade Brasileira, divulgada nesta sexta-feira (4) pela CNI (Confederação Nacional da Indústria).
O IMD (Índice do Medo do Desemprego) aumentou 0,8% entre dezembro de 2013 e março deste ano, ao passar de 73 pontos para 73,6 pontos.
Já o ISD (Índice de Satisfação com a Vida) recuou 1% no mesmo período, caindo de 103,2 pontos para 102,2 pontos.
De acordo com a CNI, na comparação com março de 2013, o medo de ficar desempregado subiu ainda mais (6,7%) e de forma generalizada, disseminando-se praticamente em todos os perfis da pesquisa (por sexo, idade, grau de instrução, renda familiar) e nos domicílios (região, condição e tamanho do município).
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Na análise das regiões, a exceção foi o Nordeste, onde o temor do desemprego permaneceu estável em março sobre o mesmo mês de 2013.
Ainda segundo a CNI, o aumento do medo do desemprego entre dezembro de 2013 e março passado cresce à medida que a renda familiar sobe — ou seja, os mais ricos sentem mais medo de ficar desempregados do que os mais pobres.
Entre os grupos com renda familiar de até um salário mínimo, o medo do desemprego subiu 3%. Já entre aqueles com renda familiar acima de dez salários mínimos, o medo do desemprego subiu 14,2%.
A pesquisa Termômetros da Sociedade Brasileira revela ainda que, comparativamente a março de 2013, a satisfação com a vida recuou 2,2%.
Apesar dos resultados, o País mantém uma taxa de desemprego considerada de pleno emprego. O índice subiu para 5,1% durante o mês de fevereiro, de acordo com a PME (Pesquisa Mensal de Emprego) do IBGE. O resultado representou a menor taxa de desocupados para o mês desde o ano de 2002.
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