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Desemprego cai 5,1% e país registra 13,3 milhões sem trabalho

Empregado sem registro aumentou 4,6%, segundo dados do IBGE

Economia|Do R7

País registrou recuo de 5,1% no número de pessoas sem trabalho
País registrou recuo de 5,1% no número de pessoas sem trabalho

O total de desempregados no Brasil chegou a 13,3 milhões de pessoas no último trimestre (maio, junho e julho). É uma queda de 5,1% (menos 721 mil pessoas) frente ao trimestre anterior (fevereiro, março e abril), quando havia 14,04 milhões de desempregados no Brasil. Já a taxa de desocupação, que estava em 13,6%, caiu agora para 12,8%.

Os dados fazem parte da PNAD Contínua (Pesquisa Nacional por Amostras de Domicílio), divulgada nesta quinta-feira (31) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Na comparação com o mesmo trimestre de 2016, quando havia 11,8 milhões de desempregados, o contingente de desocupados cresceu 12,5% (mais 1,5 milhão de pessoas).

A alta se deve ao maior número de trabalhadores que entraram no mercado informal (4,6%) ou estão trabalhando por conta própria (1,6%). O número de postos com carteira assinada na iniciativa privada também subiu, mas apenas 0,2%


"Sem dúvida você tem uma recuperação do mercado de trabalho, mas uma recuperação sobre uma plataforma informal", explicou Cimar Azeredo, coordenador de Trabalho e Rendimento do IBGE.

A população ocupada (90,7 milhões de pessoas) aumentou 1,6% em relação ao trimestre anterior (mais 1,4 milhão pessoas) e não apresentou alteração em relação ao mesmo trimestre de 2016.


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O número de empregados com carteira de trabalho assinada (33,3 milhões de pessoas) manteve-se estável frente ao trimestre anterior, mas caiu 2,9% frente ao mesmo trimestre do ano anterior (- 1 milhão de pessoas).


Já o número de empregados sem carteira assinada (10,7 milhões de pessoas) cresceu 4,6% em relação ao trimestre anterior (mais 468 mil pessoas) e 5,6% contra o mesmo trimestre de 2016 (mais 566 mil pessoas).

O contingente de trabalhadores por conta própria (22,6 milhões de pessoas) subiu 1,6% na comparação trimestral (mais 351 mil pessoas) e na anual houve estabilidade.

O rendimento médio real habitual (R$ 2.106) ficou estável frente ao trimestre anterior (R$ 2.111) e ao mesmo trimestre do ano anterior (R$ 2.045). A massa de rendimento real habitual (R$ 186,1 bilhões) cresceu 1,3% frente ao trimestre anterior e não mudou estatisticamente em relação ao mesmo trimestre de 2016.

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