Logo R7.com
Logo do PlayPlus
Publicidade

Dilma não descarta ajuda a Argentina e outros países com recursos do banco Brics

Ato que cria instituição foi assinado nesta terça-feira, em Fortaleza

Economia|Roberta Luiza, do R7, em Fortaleza

Dilma afirmou que, primeiro, é preciso que a Argentina peça ajuda
Dilma afirmou que, primeiro, é preciso que a Argentina peça ajuda Dilma afirmou que, primeiro, é preciso que a Argentina peça ajuda

A presidente Dilma Rousseff afirmou nesta terça-feira (15) que tanto a Argentina como outros países em desenvolvimento poderão, em um segundo momento, contar com os recursos do Novo Banco de Desenvolvimento do Brics, bloco que reúne ainda Rússia, Índia, China e África do Sul.

— O banco é também a favor de países em desenvolvimento, mas não há nada decidido ainda. O Brics foi feito para atender essas cinco nações e olhar com generosidade aos outros países. Sobre a ajuda para a Argentina, será avaliada. Primeiro é preciso que a Argentina peça.

A declaração foi feita logo após a assinatura de ato que criou o banco e também um fundo de reservas para os cinco países, na VI Cúpula do Brics, em Fortaleza. Ficou definido que a sede do banco será em Xangai, na China, e, apesar da expectativa brasileira de ter a primeira presidência, ela ficou com a Índia.

China será sede do Banco do Brics e Índia terá a primeira presidência

Publicidade

Dilma afirma que banco do Brics é rede de proteção a países emergentes

Putin diz que expansão do Brics não está na pauta de discussão

Publicidade

Troca direta de moeda e facilitação de vistos são pedidos de empresários aos Brics

Sobre a política econômica atual do FMI (Fundo Monetário Internacional), Dilma disse que há uma necessidade de revisão do poder de voto dentro do grupo, mas negou que o Brics seja uma resposta à instituição.

Publicidade

— Os Brics não são contra ninguém. Somos a nosso favor.

Atos assinados

Além de Dilma e Putin, a primeira sessão de trabalho da cúpula reuniu Xi Jinping (China), Narendra Modi (Índia) e Jacob Zuma (África do Sul).

Provisoriamente chamada de Novo Banco de Desenvolvimento, a instituição se espelha no Banco Mundial e terá capital inicial de US$ 50 bilhões (cerca de R$ 111 bilhões), os cinco países do bloco vão dividir o capital em partes iguais de US$ 10 bilhões (cerca de R$ 22,2 bilhões).

O Arranjo Contingente de Reservas, que se assemelha ao FMI (Fundo Monetário Internacional), terá montante inicial de US$ 100 bilhões (cerca de R$ 222,1 bilhões) e constituirá linha de defesa adicional para os países do Brics em eventuais cenários de dificuldades de balanço de pagamentos. 

A VI Cúpula do Brics, que começou nesta segunda-feira (14) em Fortaleza, será encerrada nesta quarta-feira (16), em Brasília.

Seja bombardead@ de boas notícias. R7 Torpedos

Quer fazer compras online? Use o R7 Ofertas

Moda, esportes, política, TV: as notícias mais quentes do dia

Últimas

Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com oAviso de Privacidade.