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Dólar cai a R$ 4,72, e Ibovespa tem alta, com melhora da nota do Brasil e juros nos EUA

O dólar fechou em queda de 0,48%, enquanto a Bolsa registrou alta de 0,45%, a 122.559,68 pontos

Economia|Do R7, com Reuters

Painel refletido em vidro da B3, no centro de SP
Painel refletido em vidro da B3, no centro de SP Painel refletido em vidro da B3, no centro de SP

O dólar à vista oscilou em margens estreitas nesta quarta-feira (26) e fechou a sessão em baixa ante o real, depois que a agência Fitch elevou a nota de crédito do Brasil, e o Federal Reserve (Fed), banco central dos Estados Unidos, subiu sua taxa de juros, como esperado, sem se comprometer com os próximos passos da política monetária.

O dólar à vista fechou o dia cotado a R$ 4,7281 na venda, com queda de 0,48%.

Já o Ibovespa fechou em leve alta nesta quarta-feira, tendo deixado um recuo marginal após os comentários do Fed, num dia em que também houve elevação da nota de crédito do Brasil pela Fitch.

O banco central americano elevou os juros, na tarde desta quarta-feira, em 0,25 ponto percentual, o que já era esperado, e deixou a porta aberta para outra alta. O chair do Fed, Jerome Powell, disse que as decisões serão tomadas reunião a reunião, de acordo com os dados econômicos.

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A Eletrobras e a Suzano foram as principais contribuições positivas para o índice, enquanto a Vale e a Petrobras ficaram na ponta oposta.

O Ibovespa teve alta de 0,45%, indo a 122.559,68 pontos, segundo dados preliminares, e renovou o maior nível de fechamento em quase dois anos. Na mínima, o índice caiu a 121.370,43 pontos e, na máxima, subiu a 122.746,72 pontos. O volume financeiro somava R$ 19,1 bilhões.

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Movimento do dólar

Logo no início dos negócios no Brasil, a agência de classificação de risco Fitch elevou a nota de crédito soberano do Brasil de "BB-" para "BB", com perspectiva estável, e atribuiu a mudança a um desempenho macroeconômico e fiscal melhor que o esperado.

Após o anúncio, feito perto das 9h, o dólar à vista chegou a ensaiar uma alta ante o real e atingiu uma máxima de R$ 4,7560 (+0,11%), às 9h20, mas depois a divisa migrou para o território negativo.

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O movimento ocorreu em meio à leitura de que a melhora na classificação de risco do Brasil, ainda que o país esteja longe de recuperar o grau de investimento, é positiva.

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Para José Faria Júnior, diretor da consultoria Wagner Investimentos, “sem dúvida” a ação da Fitch “é uma ótima notícia, que ajuda os ativos locais”.

O diretor da Correparti Corretora, Jefferson Rugik, afirmou que o dólar “ensaiou uma alta”, mas a revisão da nota do Brasil pela Fitch fez a moeda voltar para a faixa dos R$ 4,72. Além disso, o dólar se manteve fraco no exterior, lembrou Rugik.

De fato, lá fora o dólar cedia ante divisas fortes e em relação a boa parte das moedas de países emergentes ou exportadores de commodities, com investidores à espera do Fed.

Quando a decisão saiu, o dólar ampliou um pouco as perdas diante de uma cesta de moedas fortes, e, no Brasil, a moeda americana à vista marcou mínimas ante o real. Às 15h47, na menor cotação do dia, chegou a R$ 4,7226 (-0,60%).

Ainda assim, o dólar à vista se manteve com oscilação em margens muito estreitas. Da máxima para a mínima do dia, a variação foi de apenas -0,7%, o que sugere que os participantes do mercado pouco alteraram suas posições. Um operador ouvido pela Reuters disse que o dia foi de “tiro curto” para quem negociou moeda no Brasil.

No exterior, a moeda americana se mantinha em baixa ante uma cesta de divisas fortes no fim da tarde.

Às 17h28 (horário de Brasília), o índice do dólar, que mede o desempenho da moeda americana diante de uma cesta de seis divisas, caía 0,29%, a 101.020.

Pela manhã, o BC vendeu todos os 16 mil contratos de swap cambial tradicional ofertados na rolagem dos vencimentos de setembro.

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