O dólar fechou o pregão desta segunda-feira (5) com alta de mais de 1,24% ante o real a R$ 2,2468 na venda. A cotação máxima da moeda durante o dia foi de R$ 2,2495 na venda.
O resultado aconteceu em meio ao cenário de preocupações com o crescimento econômico da China, as turbulências em torno da Ucrânia e a intervenção reduzida do Banco Central brasileiro no mercado de câmbio.
Esses fatores fizeram com investidores retirassem a divida investida no Brasil, o que diminuiu sua quantidade no País e causou a alta do seu preço.
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Segundo dados da BM&FBovespa, o giro financeiro ficou em torno de US$ 755 milhões (R$ 1.696,33 milhões).
Para o superintendente de câmbio da corretora Advanced, Reginaldo Siaca, a menor intervenção do Banco Central com a oferta de swaps (prorrogação do recebimento do lucro com dólares investidos que aumenta o ganho dos investidores e mantém a divisa no País) mostra que para a autoridade monetária, o cotação do dólar atual ajuda no combate à inflação e não prejudica a indústria ao mesmo tempo.
— A redução da oferta mostra que o BC está confortável com o dólar nesses patamares.
A autoridade monetária continuou vendendo na ração diária a oferta total de até 4 mil swaps. Pela manhã, colocou 500 contratos pela manhã para 1º de dezembro deste ano e 3,5 mil para 2 de março do próximo, com volume equivalente a US$ 198,4 milhões (R$ 445,39 milhões).
China e Ucrânia
As preocupações com a China, segunda maior economia do mundo, ganharam novo fôlego nesta sessão depois que o PMI (Índice Gerente de Compras) mostrou que a atividade industrial do país contraiu pelo quarto mês seguido, alimentando a cautela nos mercados globais.
Já em relação à tensão na Ucrânia, o fato observado pelos investidores consistiu no ministro do Interior ucraniano, Arsen Avakov, ter destacado uma nova unidade de operações especiais para a cidade portuária de Odessa, após uma "ultrajante" falha da polícia local em conter separatistas pró-Rússia durante um fim de semana em que a violência deixou dezenas de mortos.
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