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Emprego na indústria tem 22º resultado negativo seguido

Na comparação com o ano anterior, o indicador foi o pior desde fevereiro deste ano

Economia|Do R7

Horas pagas recuaram, mas folha de pagamento real subiu
Horas pagas recuaram, mas folha de pagamento real subiu Horas pagas recuaram, mas folha de pagamento real subiu

O emprego na indústria brasileira teve o 22º resultado negativo consecutivo na comparação de julho deste ano ao mesmo mês de 2012. A taxa medida pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) mostrou variação negativa de 0,8%, o mais intenso desde fevereiro último (-1,2%).

Em julho de 2013, o pessoal ocupado assalariado na indústria mostrou variação negativa de 0,2% frente ao mês imediatamente anterior, na série livre de influências sazonais, terceira taxa negativa consecutiva nesse tipo de confronto, acumulando nesse período perda de 0,7%.

Com esses resultados, o índice de média móvel trimestral assinalou variação negativa de 0,2% no trimestre encerrado em julho frente ao nível do mês anterior e permaneceu com a trajetória ligeiramente descendente iniciada em abril último.

No índice acumulado para os sete meses de 2013, o total do pessoal ocupado na indústria também assinalou recuo de 0,8%. A taxa anualizada, índice acumulado nos últimos 12 meses, ao recuar 1,1% em julho de 2013, repetiu o resultado observado no mês anterior, mas apontou queda menos intensa do que as registradas em fevereiro (-1,5%), março (-1,4%), abril (-1,3%) e maio (-1,2%). 

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Região

O principal impacto negativo ocorreu na região Nordeste (-4,3%), pressionado pelas taxas negativas em 12 dos 18 setores investigados, com destaque para as indústrias de calçados e couro (-8,3%), alimentos e bebidas (-3,6%), minerais não-metálicos (-7,4%), refino de petróleo e produção de álcool (-14,4%), vestuário (-3,3%), produtos de metal (-8,0%), borracha e plástico (-6,5%), produtos têxteis (-4,6%) e indústrias extrativas (-6,4%).

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Setor

Setorialmente, ainda no índice mensal, o pessoal ocupado assalariado recuou em 12 dos 18 ramos pesquisados, com destaque para as pressões negativas vindas de calçados e couro (-5,5%), produtos de metal (-3,5%), máquinas e equipamentos (-2,5%), outros produtos da indústria de transformação (-3,6%), produtos têxteis (-3,4%) e máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (-2,5%). Os principais impactos positivos ocorreram em alimentos e bebidas (1,8%), borracha e plástico (3,4%) e meios de transporte (1,5%).

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Número de horas pagas

Em julho deste ano, o número de horas pagas aos trabalhadores da indústria, já descontadas as influências sazonais, recuou 0,3% frente ao mês imediatamente anterior, terceira taxa negativa consecutiva, acumulando nesse período perda de 1,5%.

Com esses resultados, o índice de média móvel trimestral caiu 0,5% na passagem dos trimestres encerrados em junho e julho, após ficar praticamente estável nos dois últimos meses: maio (0,1%) e junho (0,0%). A queda assinalada nesse mês foi a mais intensa desde maio de 2012 (-0,9%).

No confronto julho deste ano com o mesmo mês de 2012, o número de horas pagas mostrou queda de 0,8%, segundo resultado negativo consecutivo nesse tipo de comparação e o mais intenso desde março último (-1,4%). As taxas foram negativas em 11 dos 14 locais e em 11 dos 18 ramos pesquisados

Folha de pagamento real sobe

Em julho de 2013, o valor da folha de pagamento real dos trabalhadores da indústria ajustado sazonalmente mostrou variação positiva de 0,4% frente ao mês imediatamente anterior, recuperando parte da queda de 1,4% registrada no mês anterior.

Observa-se a clara influência da expansão de 8,7% assinalada pelo setor extrativo, impulsionado pelo pagamento de participação nos lucros e resultados em importante empresa do setor, já que a indústria de transformação apontou ligeira variação positiva (0,2%) nesse mês.

No confronto com igual mês do ano anterior, o valor da folha de pagamento real cresceu 3,4% em julho de 2013, 43ª taxa positiva consecutiva nesse tipo de comparação, com resultados positivos em 12 dos 14 locais investigados.

A maior influência positiva foi verificada em São Paulo (3,3%), impulsionada pelo aumento no valor da folha de pagamento real em 12 das 18 atividades investigadas, com destaque para alimentos e bebidas (8,2%), máquinas e equipamentos (5,6%), produtos químicos (6,6%), máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (9,0%), borracha e plástico (9,0%) e refino de petróleo e produção de álcool (7,9%).

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