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Famílias continuam se endividando, mas consumidor já compromete menos a renda com contas

Número de famílias endividadas em 2013 foi de 8%, enquanto que em 2012 foi de 2,8%

Economia|Vanessa Beltrão, do R7

Números fazem parte do balanço do varejo de 2013
Números fazem parte do balanço do varejo de 2013 Números fazem parte do balanço do varejo de 2013

O consumidor brasileiro continua assumindo dívidas. O crescimento no número de famílias endividadas em 2013 foi de 8%, enquanto que em 2012, 2,8%, segundo dados apresentados pela Fecomercio-SP (Federação do Comércio de São Paulo) nesta quarta-feira (11).

Porém, mesmo com os débitos em aberto, o comprometimento da renda com dívidas foi reduzido em 2,1% e a negociação das contas em atraso se tornou uma prática frequente. De acordo com dados da PEIC (Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor), em dezembro, o percentual de famílias endividadas é de 53,8%, enquanto 16,8% têm contas em atraso e 5,4% estão sem condições de pagar suas dívidas.

Todos esses números fazem parte do balanço do varejo deste ano, além das perspectivas para 2014 apresentadas pelo órgão nesta quarta-feira (11).

A Fecomercio-SP também listou os segmentos que devem apresentar o melhor desempenho em 2013. Favorecido pelo cartão Minha Casa Melhor da Caixa, em que o consumidor tem até R$ 5 mil para mobiliar a casa e também pela redução do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados), a perspectiva é que as vendas do segmento de eletrodomésticos e eletrônicos cresçam 45,1% este ano, mais do que o dobro do setor de material de construção (14%). Em terceiro lugar, aparecem os supermercados com 3,1%.

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No desempenho regional, os destaques foram as cidades de Guarulhos em que o comércio varejista deve crescer 25,8% este ano, resultado propiciado pelas obras da Copa do Mundo, e Sorocaba (13%), desempenho provocado pelo desenvolvimento da indústria de automóveis.

Natal

Para o Natal, uma das datas mais esperadas pelo comércio varejista, a previsão é de que este ano movimente R$ 50,8 bilhões no Estado de São Paulo, uma perspectiva um pouco mais positiva em relação ao faturamento de 2012, que foi de R$ 49,3 bilhões.

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