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Fui enganado na Black Friday! O que faço agora?

Diversas práticas ilegais foram relatadas nas últimas edições do evento no Brasil

Economia|Alexandre Garcia, do R7

Procon e Posso Ajudar? terão ações especiais para o evento
Procon e Posso Ajudar? terão ações especiais para o evento Procon e Posso Ajudar? terão ações especiais para o evento

Comprou o produto, mas ele não chegou? Viu um preço ofertado e, na hora de pagar, o valor era outro? O preço estava atraente, mas o frete era abusivo? Essas são apenas algumas das práticas ilegais relatadas nas últimas edições da Black Friday no Brasil.

Os consumidores que se sentirem de alguma forma enganados na Black Friday desta sexta-feira (28) possuem vários canais para reclamar e exigir os seus direitos.

Segundo o vice-presidente da Camara-e.net (Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico), Marcelo Coelho, o ideal é que as queixas sejam inicialmente direcionadas ao canal de atendimento da própria empresa denunciada.

— Se você tem uma reclamação no pós-venda, o primeiro canal deve ser o contato imediato com a empresa para dar o direito a ela de resolver esse problema. A empresa tem que ter a oportunidade de responder efetivamente, esclarecer, solucionar e encantar esse cliente.

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Caso o problema não seja resolvido, Marcelo recomenda que o consumidor efetue sua queixa no canal oficial de reclamações do governo, criado em junho deste ano.

O que o diferencia dos similares que já existiam na web é por ter sido idealizado pela Senacon (Secretaria Nacional do Consumidor), órgão ligado ao Ministério da Justiça.

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Pensada para funcionar como um complemento aos Procons, a ferramenta visa a promover acordos entre consumidores e empresas sem que seja necessário recorrer à Justiça.

O aplicativo Posso Ajudar? também oferece opções para os clientes insatisfeitos reclamarem. O serviço, criado pelo empresário Daniel Lindenberg, proporciona o contato direto com as empresas participantes da Black Friday e oferece dicas como a reputação das lojas.

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A startup desenvolveu uma plataforma para relacionar diretamente os comentários dos consumidores com a hashtag #HelpFriday.

— No ano passado, a gente teve um índice de reclamação muito alto. Por isso, neste ano, a gente quer tornar essa experiência menos traumática possível.

Outra opção para realizar as queixas é o Reclame Aqui, que funciona como uma forma de contato e também de busca por soluções. Antes de comprar, o consumidor pode utilizar o site para verificar comentários sobre as companhias e a relação delas com os clientes. 

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Força-tarefa

Para conseguir atender às demandas dos consumidores que se sentirem prejudicados durante a Black Friday, o Procon e o aplicativo Posso Ajudar? terão ações especiais.

O Procon realiza um atendimento especial desde as 19h de quinta-feira (27) até a meia-noite desta sexta.

A assessora técnica do Procon-SP, Fátima Lemos, diz que a ação será realizada para monitorar se a promoção ocorre sem práticas enganosas.

— Nós vamos trabalhar com os nossos atendimentos eletrônicos para orientar o consumidor.

Lindenberg afirma que o usuário do serviço também terá uma ação especial durante o evento. Segundo ele, a intenção da hashtag #HelpFriday é promover a interação também entre consumidores.

— A gente vai estar acompanhando e monitorando essa hashtag durante toda a sexta-feira justamente para ajudar as pessoas a terem dicas de quais são as lojas que estão com as melhores ofertas.

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