A maior parte dos brasileiros que têm plano de saúde, médico ou odontológico, destinam até R$ 200 para pagar a mensalidade do serviço. Por outro lado, menos de 5% dos beneficiários de planos de saúde desembolsam mais de R$ 1.000 por mês.
Os dados constam da PNS (Pesquisa Nacional de Saúde) 2013 - Acesso e utilização dos serviços de saúde, acidentes e violências, divulgada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) nesta terça-feira (2).
O estudo foi feito em convênio com o Ministério da Saúde e se beneficiou da PNAD (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio) Contínua.
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O levantamento indica que 57,6% das pessoas titulares de plano de saúde principal pagam até R$ 200 por mês pelo serviço; outros 13,4% beneficiários pagam de R$ 200 a R$ 300; 14,1% desembolsam de R$ 300 a R$ 500; outros 10,2% destinam de R$ 500 a R$ 1.000 ao serviço; e 4,7% pagam mais de R$ 1.000 todos os meses pelo plano de saúde.
O estudo confirma que, quanto mais avançada a idade do beneficiado por plano de saúde, maior o valor destinado a esse serviço. Segundo o IBGE, entre as pessoas de 0 a 17 anos, 51% pagavam menos de R$ 100 de mensalidade. Esse valor foi pago por 60,2% das pessoas de 18 a 29 anos de idade.
Entre as pessoas de 60 anos ou mais de idade, 24,2% pagavam menos de R$ 100, enquanto 30,9% pagavam R$ 500 ou mais de mensalidade.
Quem tem?
O levantamento do IBGE indica que, em 2013, 27,9% da população tinha algum plano de saúde (médico ou odontológico). No entanto, quando se debruça sobre as regiões brasileiras, os percentuais de brasileiros com o serviço variam.
No Sudeste, 36,9% dos moradores têm plano de saúde; no Sul, esse porcentual chega a 32,8%; e no Centro-Oeste são 30,4%. Por outro lado, as regiões Norte e Nordeste têm os menores porcentuais de usuários de convênios médicos —13,3% e 15,5% da população, respectivamente).
Na área urbana (31,7%), o percentual de pessoas cobertas por plano de saúde era cerca de cinco vezes superior ao observado na área rural (6,2%).
Em relação à amostra, o instituto selecionou 81.767 domicílios no País e, de acordo com a pesquisa, existiam no Brasil 65,1 milhões de domicílios e 200,6 milhões de pessoas. A densidade domiciliar de 3,1 moradores corresponde ao número médio de moradores por domicílio.