O pedido de arresto de bens de Eike Batista e de familiares do empresário, feito à Justiça pelo MPF (Ministério Público Federal), é considerado descabido pelo advogado Sérgio Bermudes, que coordena a defesa do empresário. A medida foi solicitada na denúncia enviada à Justiça e que acusa o fundador do grupo X de crimes contra o mercado de capitais.Entenda o 'calote' da petrolífera de Eike Segundo Bermudes, não há fundamento legal para o pedido porque não houve tentativa de escamotear os bens, mas apenas doações de bens feitas por meio de escritura pública. — O Ministério Público está vendo chifre em cabeça de cavalo.Ele destaca que os três imóveis mencionados no pedido — uma casa em Angra dos Reis, uma casa e um apartamento na zona sul carioca que somam R$ 25 milhões — têm valor muito pequeno em comparação ao suposto prejuízo causado ao mercado por Eike, calculado pelos procuradores em R$ 1,5 bilhão.Conheça as manias e excentricidades do empresário Eike BatistaEike Batista é um empresário “funk ostentação”, diz autor de livro sobre ex-bilionário O pedido de arresto menciona Thor e Olin Batista, filhos de Eike, e sua mulher, Flávia Sampaio. Para o MPF as doações configuram uma "manobra fraudulenta" do empresário para evitar que seus bens sejam alvo de medidas judiciais.