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Padaria e restaurante perdem pedidos com queda do WhatsApp

Estabelecimentos do setor de serviços, como farmácia e gráfica, também viram encomendas cair nesta segunda-feira

Economia|Márcia Rodrigues, do R7

Givanildo B. de Lima, do A.J. Bela Cintra, perdeu 30 pedidos que recebe por dia via WhatsApp
Givanildo B. de Lima, do A.J. Bela Cintra, perdeu 30 pedidos que recebe por dia via WhatsApp Givanildo B. de Lima, do A.J. Bela Cintra, perdeu 30 pedidos que recebe por dia via WhatsApp

A queda do sistema do WhatsApp, rede social de troca de mensagens, afetou diretamente estabelecimentos de comércio e serviços que recebem encomendas pela plataforma.

Leia mais: Facebook enfrenta maior blackout de sua história, aponta especialista

O restaurante e lanchonete A.J. Bela Cintra, na região da Avenida Paulista, no centro da capital de São Paulo, não registrou nenhum pedido pelo WhatsApp.

Dos 30 pedidos de almoço que recebe por dia pela plataforma, nenhum foi realizado nesta segunda-feira.

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Todos os dias temos como certa essa quantidade de pedidos na hora do almoço%2C seja para prato feito ou sanduíche. Hoje%2C com a falha do WhatsApp%2C não registramos nenhum.

(Givanildo Bezerra de Lima, sócio do estabelecimento)

Outro estabelecimento que sentiu os efeitos do apagão do WhatsApp foi a padaria Bella Paulista.

José R. Catarino, da Bella Paulista: funcionário ligou para hotéis para registrar seus pedidos
José R. Catarino, da Bella Paulista: funcionário ligou para hotéis para registrar seus pedidos José R. Catarino, da Bella Paulista: funcionário ligou para hotéis para registrar seus pedidos

"Sessenta por cento dos nossos pedidos são feitos pelo WhatsApp, principalmente de hotéis e empresas que atuam na região", diz José Roberto Catarino, sócio da panificadora.

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Para reduzir o tamanho do prejuízo gerado pela queda do sistema, um funcionário ligou para todos os hotéis que compram seus produtos diariamente e registrou tudo por telefone.

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Marcos Rosa, dono da adega Escalada, também é um dos empresários que utilizam o WhatsApp para falar com os clientes.

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Cerca de 40 entregas de água e outras bebidas são feitas por dia a clientes que fazem encomendas pelo WhatsApp. Assim como os demais, ele perdeu vendas nesta segunda-feira.

Apagão do WhatsApp também afetou setor de serviços

Sabrina Regiane, gerente da rede de farmácias Drogasil, afirma que, dos cerca de 15 a 20 pedidos que recebe por dia via WhatsApp, nenhum foi formalizado nesta segunda-feira.

A gerente diz que as encomendas feitas pela plataforma totalizam o montante de aproximadamente R$ 18 mil por mês. "É um valor bem representativo no orçamento."

Alexandre Domingos Del Nero, sócio da Doregráfica, atende em média 30 pessoas por dia pela rede social de troca de mensagens.

"São clientes que solicitam trabalhos, ou consumidores cotando preços, querendo saber se executamos algum tipo de serviço", afirma.

Nesta segunda-feira, porém, nenhuma mensagem foi recebida.

Caio Henrique, sócio da rede Mais Top Estética, de procedimentos estéticos, diz que a falta de WhatsApp gerou mais transtornos à rotina da empresa do que prejuízo.

"Utilizamos o WhatsApp para falar com as equipes, fornecedores, franqueados, e para prospectar serviços para clientes e lojas para empresários. A falta da rede social deixou nossas operações mais lentas, mas mantivemos contatos por telefone e email", comenta Henrique.

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