No mês de agosto de 2017, foram criados 35.457 postos com carteira de trabalho em todo o Brasil, de acordo com dados revelados nesta quinta-feira (21) pelo Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), do MTE (Ministério do Trabalho e Emprego).
O resultado é decorrente de 1.254.951 admissões e de 1.219.494 desligamentos. O resultado positivo foi puxado por setores de serviços e da indústria de transformação, que geraram 23.299 e 12.873, respectivamente, novos empregos com carteira assinada. O subsetor de Ensino criou 17.532 postos em todo o território nacional.
São Paulo e Distrito Federal alavancaram o aumento da criação de emprego nos serviços médicos, odontológicos e veterinários, criando, respectivamente, 2.442 e 878 postos neste subsetor.
Entre as cidades que puxaram esse resultado positivo em agosto, São Paulo lidera o ranking de criação de empregos formais. A capital paulista foi responsável por gerar 5.689 novos postos de trabalho com carteira assinada, seguida de Igarassu (PE), com 2.150, Fortaleza (CE), com 1.597, Joinville (SC), com 1.483 e Brasília (DF), com 1.405.
Os Estados que mais criaram vagas formais no Brasil foram: São Paulo (17.320 postos), graças à expansão dos setores Serviços (12.171 postos) e Comércio (9371 postos); Santa Catarina (6.130 postos), por conta dos setores de Indústria de transformação (2.718 postos), Serviços (1.525 postos) e Comércio (1.062 postos) e Ceará (4.975 postos), devido aos setores de Serviços (1.702 postos), Indústria de Transformação (976 postos) e Agropecuária (900 postos).
No outro extremo do ranking, encontra-se a cidade do Rio de Janeiro. A capital fluminense foi a que mais cortou vagas formais de trabalho no mês de agosto deste ano, fechando 2.691 vagas de trabalho.
Os maiores saldos negativos entre os Estados aconteceram em Minas Gerais (-9.445 postos), devido, especialmente, à retração registrada na Agropecuária (-16.435 postos); no Rio de Janeiro (-3.400 postos), em virtude das retrações nos setores da Construção Civil (- 2.293 postos), Serviços (-857 postos) e Comércio (-676 postos); e no Espírito Santo (-2.847 postos), por conta da retração nos setores da Agropecuária (-1719 postos), Serviços (-1.329 postos) e Comércio (-434 postos).
Além do Rio de Janeiro, as cidades que mais fecharam vagas formais de trabalho no mês de agosto foram: Santa Cruz do Sul (RS), com 2.306 vagas a menos; Curitiba (PR), que cortou 1.948 postos; Porto Alegre (RS), 1.545 empregos fechados; e Venâncio Aires (RS), com 1.176 empregos a menos.
Atualmente, o Brasil ainda conta com 13,3 milhões de desempregados, de acordo com a Pnad Contínua, pesquisa divulgada mensalmente pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
Assista à reportagem do Jornal da Record: