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Após aceitar críticas em segunda versão, novo currículo nacional foca em discussão com professores 

Seminários estaduais devem ocorrer no começo de junho para novas mudanças no documento

Educação|Do R7

Seminários estaduais discutem segunda versão da Base Nacional
Seminários estaduais discutem segunda versão da Base Nacional Seminários estaduais discutem segunda versão da Base Nacional

O MEC (Ministério da Educação) apresentou no dia 3 de maio a segunda versão da Base Nacional Comum, um currículo nacional que vai estabelecer os conhecimentos essenciais que todos os alunos do País devem ter durante o período escolar. O texto acatou diversas críticas que apontavam lacunas na parte de literatura portuguesa e criticavam a ausência de gramática, além de ver a necessidade de ampliar a parte de história mundial, por exemplo.

Além desses avanços, foi considerada uma flexibilização do Ensino Médio — especialistas criticavam que os jovens saem da escola com pouca preparação para iniciar uma profissão e foram incluídas também dicas para os professores de como usar recursos diferentes em sala de aula. No entanto, essas referências tecnológicas ainda não detalham o tipo de recurso e a forma de usar.

Assim, ainda há ajustes importantes a serem feitos no documento. Em 2015, a primeira versão do texto começou a ser elaborada e foi apresentada em setembro. Depois disso, foi aberta a fase de consulta pública — ao todo, foram registradas mais de 12,2 milhões de contribuições.

Para a próxima fase, serão promovidos seminários estaduais onde os professores serão o foco da discussão. A ideia é analisar a segunda versão e apontar mudanças que serão encaminhadas ao MEC. Com esses relatórios de cada Estado, o MEC fará a terceira versão do projeto que será enviada ao CNE (Conselho Nacional de Educação). A previsão é de que a entrega do documento ocorra no fim de junho.

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Brasil terá novo currículo para todas as escolas

Alice Ribeiro, secretária executiva do Movimento pela Base Nacional Comum, explicou ao R7 que esse momento dos seminários será importante para a discussão porque irá focar no professor. 

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— Os professores estavam incluídos nas outras fases e agora são o principal público alvo dos seminários e é importante que eles tenham voz porque são eles que vão colocar em prática a Base.

Segundo Alice, alguns pontos de conteúdo parecem ter melhorado na segunda versão e os seminários devem abordar questões relacionadas à forma e à colocação prática do projeto no dia a dia.

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— Agora é um exercício de transformar a Base em currículo para ver como funciona no tempo e espaço disponível para as escolas para ver se tudo que foi previsto "cabe" no tempo das escolas.

Além disso, Alice considera importante estar atento à complexidade do que será exigido dos alunos.

— É essencial que a qualidade da Base seja boa. Temos que olhar com cuidado para ver se o nível de exigência está alinhado com o que é esperado em outros Países, por exemplo. Outra questão importante vai ser olhar para os objetivos de uma maneira geral e ver se há uma complexidade crescente, a progressão em cada etapa. A segunda versão tem avanços, mas sabe-se que vai ter que avançar mais e isso é normal. Temos que entender que é um documento que faz parte de um projeto complexo e longo.

Os seminários estaduais ainda não foram marcados, mas devem ocorrer no início de junho. Os detalhes sobre a metodologia e formato desses encontros também não foi definido ainda. 

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