Brasileiros estudam em média durante 7,7 anos

A média de anos de estudos dos brasileiros que têm 10 anos de idade ou mais é de 7,7 anos. Hoje no País, cerca de 30 milhões de pessoas (18% da população com mais de 10 anos) estudaram durante esse tempo. Porém, ainda existem 17 milhões de brasileiros (10% da população) com no máximo três anos de estudo.

Os dados têm por base os anos de 2012 e 2013 e fazem parte da Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios), divulgada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) nesta quinta-feira (18).

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Segundo a pesquisa, o tempo de estudo varia conforme as regiões do País. Enquanto no Sudeste a média de anos de estudo chega a 8,3 anos; no Nordeste, ela é de 6,6 anos. 

Além disso, enquanto jovens com idade entre 25 e 29 anos estudaram, em média, durante10 anos na vida, brasileiros com 60 anos ou mais frequentaram alguma instituição de ensino por 4,8 anos. A constação aponta que as novas gerações têm tido mais oportunidades para se dedicar aos estudos do que as antigas. 

Estudantes 

Os dados da Pnad também mostram que, entre 2012 e 2013, o número de estudantes brasileiros com mais de quatro anos de idade aumentou em 96 mil alunos, chegando em 2013 a 53,7 milhões de crianças e jovens nas pré-escolas, nas escolas de ensinos fundamental e médio e nas universidades. 

Entre cinco grupos de idade analisados na pesquisa, o que mais teve crescimento em matrículas foi o de crianças com quatro e cinco anos. A taxa de frequência escolar nessa faixa etária cresceu 3,1 pontos percentuais, passando de 78,1% em 2012, para 81,2% em 2013. O aumento corresponde a 131 mil crianças a mais nas escolas.

Já a taxa de frequência escolar entre jovens de 6 a 14 anos caiu apenas 0,2 pontos percentuais no mesmo período. Entretanto, a queda corresponde a menos 428 mil crianças e jovens estudantes nessa faixa etária.

Vale destacar que penas 23% do total de estudantes com mais de quatro anos no País frequetam instituições públicas. Nos ensinos fundamental e médio, a taxa de alunos em escolas públicas é de 14% e 13% respectivamente. No ensino superior, esse índice é de 25%.