Candidata da Fuvest gostou do tema da redação e aponta tendência para "questões interpretativas"
Beatrice Brito afirma que prova de letras passou a exigir menos de literatura obrigatória
Educação|Filipe Siqueira, do R7
Beatrice Brito, 22 anos, faz parte de um subgrupo relativamente comum entre os candidatos da Fuvest: estuda na USP e resolveu fazer outro curso após um ou dois anos — no caso dela, estuda Geografia e agora quer Letras.
— Meu caso deve ser parecido com o de muitos alunos aqui. Tenta o vestibular mais fácil, acaba ingressando na universidade e depois tenta o que realmente quer. Eu gosto de Geografia, mas prefiro Letras.
Segundo Beatrice, o tema da redação — a segregação social, definida na prova como "camarotização" — foi muito atual e contou com textos explicativos.
— Mesmo quem não conhecia o tema conseguiu elaborar uma boa redação — apontou.
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Segundo ela, foi bem diferente da redação da Fuvest 2010, com o tema "Sociedade de Imagens". O tema, segundo ela, foi "rarefeito" e causou grandes dificuldades na época.
Ela também afirma que identificou "uma tendência das provas de Letras da Fuvest", vestibular que prestou três vezes nos últimos quatro anos.
— A literatura obrigatória é cada vez menos cobrada na segunda fase da Fuvest. Agora, essas exigências ficam quase todas para a primeira fase, enquanto a segunda se tornou mais focada em interpretação — aponta.
Ela espera que nos próximos anos essa tendência continue, por exigir do aluno conhecimentos menos decorados.