Ideb: nota boa do 1º ao 5 º anos vai gerar onda de qualidade do ensino, acredita ministro da Educação
País ultrapassou expectativas do MEC para ensino fundamental do 1º ao 5º ano em 0,3 ponto
Educação|Do R7
A qualidade da educação oferecida para as crianças brasileiras nos anos iniciais do ensino fundamental aumentou em dois anos, segundo dados do Ideb (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica) recolhidos em 2013, que foram divulgados nesta sexta-feira (5) pelo MEC (Ministério da Educação).
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O País ultrapassou as metas previstas para os anos iniciais (1º ao 5º ano) do ensino fundamental em 0,3 ponto. Assim, o Ideb nacional nessa etapa ficou em 5,2 pontos, enquanto em 2011 havia sido de 5 pontos.
Durante coletiva de imprensa convocada para anunciar os resultados do índice, o ministro da Educação, José Henrique Paim, comemorou o resultado positivo nesta etapa de ensino.
— Nós acreditamos que esse resultado dos anos iniciais vai ajudar a melhorar a qualidade nos anos finais do fundamental e do ensino médio como uma onda. O que nós estamos vendo é que essa onda não tem um grau de intensidade tão forte quanto nós imaginávamos que teria.
Redes
As metas das instituições de de ensino mantidas pelos municípios foram alcançadas por 69,7% deles. As vagas dpreenchidas nas redes municipais nos anos iniciais do ensino fundamental correspondem a 81,6% das matrículas das escolas públicas.
Já a rede estadual, que atende 18% das matrículas públicas nessa fase, também superou as projeções. Em 75,7% dos municípios as escolas estaduais superaram a nota 5,0 prevista para 2013. Na rede federal, o Ideb aumentou de 6,8 em 2011 para 7 em 2013 nos anos iniciais.
Anos finais do ensino fundamental
Nos anos finais (6º ao 9º ano) do ensino fundamental, o índice nacional cresceu de 4,1 pontos em 2011 para 4,2 pontos em 2013. Do total de 5.369 municípios com índice da rede pública calculado nessa etapa, 39,6% atingiram as metas previstas na rede pública, que atende a 86,5% dos matriculados nessa etapa (um total de 13.304.355 estudantes). Na rede federal, o Ideb se manteve em 6,3.