Os professores e funcionários da USP (Universidade de São Paulo) decidiram, nesta quarta-feira (21), entrar em greve a partir da próxima terça-feira (27).
Servidores da USP entram em greve na próxima semana
A decisão foi tomada em duas assembleias separadas, mas tanto a Adusp (Associação dos Docentes da USP) quanto os funcionários administrativos da instituição decidiram pela greve após uma reunião com o Cruesp (Conselho de reitores das Universidades Estaduais de São Paulo), que representa os interesses da USP, Unesp e Unicamp, que terminou sem avanços na negociação.
Outras instituições do Estado
Professores e funcionários da Unesp (Universidade Estadual Paulista) e da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas), que integram o Fórum das Seis, se reuniram com o Cruesp para discutir o reajuste.
Após o encontro, que terminou sem nenhum acordo, o Cruesp afirmou em nota que o comprometimento do orçamento das três universidades com a folha de pagamento cresceu. Em abril, as instituições comprometeram grande parte de seu orçamento com o pagamento da folha salarial dos funcionários (na USP 105,33%, na Unicamp 97,33% e na Unesp 95,42%).
Paralização geral
Docentes das Ifes (Instituições Federais de Ensino Superior) decidiram fazer uma paralisação geral hoje. Em todo o País, as seções sindicais do Andes-SN (Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior) estão organizando paralisações, mobilizações, atos e panfletagem.
Dentre as reivindicações da categoria, estão: reestruturação da carreira docente, melhorias das condições de trabalho, valorização salarial de funcionários ativos e aposentados, além da garantia de autonomia universitária.