O Cruesp (Conselho de Reitores das Universidades de São Paulo), que reúne os gestores da USP, Unesp e Unicamp, que vai popor um reajuste de 5,2% para docentes e servidores técnico-administrativos das universidades estaduais paulistas paralisadas por uma greve que já dura quase três meses.
Se for aceito pelas categorias, o reajuste deve ser concedido em duas parcelas, uma de 2,57% na folha de setembro, a ser paga em outubro; e a outra, do mesmo percentual, na folha de dezembro, a ser paga em janeiro de 2015, totalizando o valor acima definidos.
A informação foi divulgada no portal da USP (Unversidade de São Paulo). A nota aponta, ainda, que se o reajuste for aceito ele permitirá que o 13º salário de 2014 seja pago com o reajuste integral.
Reivindicações
Hoje o Sintusp (Sindicato dos Trabalhadores da USP), enviou uma nota informando que a reitoria da universidade foi notificada sobre a antecipação de audiência no TRT (Tribunal Regional do Trabalho), que vai julgar o dissídio e a greve dos trabalhadores. A audiência estava agendada para a sexta-feira e foi antecipada para quinta-feira, às 10 horas.
Os funcionários lembraram na nota que “os desembargadores da turma do TRT, que estão julgando o dissídio, assim como o Ministério Público do Trabalho, já se pronunciaram publicamente dizendo que a Universidade de São Paulo não pode oferecer menos do que o reajuste da inflação do período de doze meses, retroativo a maio de 2014”.
Magno de Carvalho, diretor do Sintusp, lembrou que a posposta ainda não é definitiva. O grande problema é que o reajuste não é retroativo a maio, como querem os funcionários.
— Nós só vamos decidir sobre alguma proposta depois de participár de uma audiência que acontece amanhã no TRT. Depois de conhecer a proposta do TRT vamos fazer uma assembleia na segunda-feira para, então nos pronunciarmos sobre o assunto. A proposta de hoje do Cruesp não é definitiva porque o TRT pode decidir um reajuste m aior, como indicou o desembargador em um parecer divulgado nesta semana.