Logo R7.com
Logo do PlayPlus
Eleições 2014

TRE-DF nega registro das candidaturas de Arruda e de Jaqueline Roriz

Tribunal entendeu que ambos não poderiam concorrer por terem sido condenados 

Distrito Federal|Agência Brasil

José Roberto Arruda, ex-governador do DF, vai recorrer ao TSE e segue na campanha
José Roberto Arruda, ex-governador do DF, vai recorrer ao TSE e segue na campanha

O TRE-DF (Tribunal Regional Eleitoral do Distrito Federal) aprovou nesta terça-feira (12) a impugnação e negou o registro da candidatura de José Roberto Arruda (PR) ao governo do Distrito Federal com base na Lei da Ficha Limpa. Na mesma sessão, o TRE-DF também impugnou o registro de Jaqueline Roriz (PMN) candidata ao cargo de deputada federal.

O tribunal acatou o pedido feito pelo MPE (Ministério Público Eleitoral), que entendeu que o ex-governador e Jacqueline Roriz não poderiam concorrer ao pleito por terem sido condenados em segunda instância por crime de improbidade administrativa.

A maioria dos desembargadores seguiu o voto do relator, desembargador Cruz Macedo. O desembargador argumentou que a legislação determina o impedimento de candidaturas de pessoas condenadas pela Justiça em segunda instância.

No dia 9 de julho, o TJDFT (Tribunal de Justiça do Distrito Federal) condenou Arruda e a deputada federal Jaqueline Roriz em segunda instância por improbidade administrativa. A ação é referente à Operação Caixa de Pandora, que investigou o esquema de corrupção que ficou conhecido como Mensalão do DEM.


Leia mais notícias no R7 DF

A defesa de Arruda e de Jaqueline pleiteou o deferimento da candidatura com base na Lei nº 9.504/97, que estabelece as normas para as eleições e coloca a data da formalização do pedido de candidatura como marco legal para verificação das condições de elegibilidade. O advogado dos réus, Francisco Emerenciano, argumentou que a condenação ocorreu após o prazo para o pedido de registro de candidatura na Justiça Eleitoral e que, portanto, não poderia ser enquadrado pela Lei da Ficha Limpa e, consequentemente, ser considerado inelegível.


Apesar das argumentações de Emerenciano, os desembargadores mantiveram o entendimento de que prevalece o que determina a Lei da Ficha Limpa, que considera inelegível o candidato que for condenado em sentença transitada em julgado ou em decisão proferida por órgão colegiado. Para os desembargadores, o deferimento da candidatura iria ferir os princípios da moralidade e probidade administrativa.

Mesmo com a decisão, Arruda poderá seguir em campanha até que o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) decida a questão em última instância. O mesmo ocorre com Jacqueline Roriz.

Últimas


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com oAviso de Privacidade.