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Enéas, Maluf e até Silvio Santos: relembre candidatos que concorreram à Presidência do Brasil

Eleição presidencial de 1989 serviu de trampolim para diversos políticos, como Gabeira e Caiado

Eleições 2014|Do R7

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Desde a redemocratização, em 1989, toda corrida presidencial no Brasil é composta por dois ou três candidatos com reais possibilidades de vitória e por um grupo conhecido como "nanicos". Sem quantidade significativa de votos, esses candidatos concentram esforços para tentar interferir de alguma forma no debate e, quando bem sucedidos, conseguem até se eleger para cargos menores, como deputado, nas eleições seguintes
Provavelmente o mais folclórico entre os candidatos nanicos à Presidência da República, o médico cardiologista Enéas Carneiro ficou tão famoso ao concorrer ao Planalto por três vezes (1989, 1994 e 1998) com o bordão “meu nome é Enéas!” que acabaria sendo eleito deputado federal em 2002 com votação recorde
O deputado Enéas Carneiro fala na Comissão da Amazônia, que analisa o conflito de garimpeiros e índios na reserva Roosewelt
A exemplo de Enéas, muitos dos candidatos à Presidência em 1989 viriam a fazer carreira política no Congresso nas eleições seguintes. Entre eles está o hoje deputado federal Paulo Maluf (PP-SP), que teve recebeu quase 6 milhões de votos (8,28% do total) na primeira corrida ao Planalto após a redemocratização
O presidente do PPS, deputado Roberto Freire (SP), é mais um que faz coro pela entrada de Marina Silva no lugar de Campos. Como dirige o principal partido aliado do PSB, Freire é um dos cotados a ser vice em uma eventual chapa com Marina na cabeça da chapa
O senador Ronaldo Caiado (DEM-GO) e o ministro das Minas e Energia, Eduardo Braga (PMDB), bateram boca na manhã desta quinta-feira (29) em Brasília e trocaram acusações. A confusão aconteceu durante uma reunião da Comissão de Mudanças Climáticas do Senado, que recebeu o ministro para debater a matriz energética brasileira (assista ao vídeo). Mas essa não foi a primeira vez que políticos tiveram discussões mais acaloradas. Relembre alguns dos barracos protagonizados por parlamentares 
O jornalista e ex-deputado federal Fernando Gabeira é outro que estava no grupo de 22 candidatos a presidente da eleição de 1989. Na ocasião, sua candidatura pelo PV obteve 125 mil votos. Gabeira se elegeria por quatro vezes consecutivas para a Câmara nos anos seguintes
Seminário. Ministro da Micro e Pequena Empresa, Guilherme Afif Domingos Data: 10/10/2013
A figura mais exótica das eleições de 1989 seria, contudo, o apresentador Silvio Santos. O empresário não chegou ao fim do pleito, mas fez campanha, em ritmo de “Silvio Santos vem aí”, mas com uma pequena alteração na letra: “Silvio Santos já chegou e é o 26”
A candidatura do apresentador foi lançada oficialmente a menos de um mês da eleição, e no lugar de Armando Correia, do PMB. Sem tempo de alterar a cédula eleitoral, Silvio Santos destacava na propaganda que seu eleitor deveria optar por “Correia”
Apesar do empenho, Silvio Santos não chegou a concorrer, pois o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) impugnaria seu registro de candidatura junto com todos os candidatos do PMB
Dep. Ciro Gomes (PSB-CE) Data: 15/12/2009
Um dos articuladores do Rede Sustentabilidade, idealizado por Marina Silva, o deputado federal Alfredo Sirkis também concorreu à Presidência em 1998, pelo PV. Ele recebeu apenas 212 mil votos (0,31% do total)
Presidente nacional do PRTB, Levy Fidelix parte em 2014 para sua terceira candidatura à Presidência do Brasil. Com pouco tempo de campanha em todas as empreitadas, Fidelix apostou na proposta do “aerotrem” como chamariz para suas propostas de melhoria da mobilidade urbana
Outra figura recorrente na disputa eleitoral pela Presidência no País é o “democrata-cristão” José Maria Eymael, presidente nacional do PSDC. Em 2014, ele vai tentar o Planalto pela quarta vez. Também com pouco tempo de campanha, Eyamel é mais conhecido pelos jingles que o apresentam como “o democrata-cristão”
Garotinho, aliás, está entre os parlamentares mais influentes na rede, segundo a pesquisa Político 2.0. O ex-governador do Rio de Janeiro obteve 694.862 votos na última eleição e soma 400 mil fãs no Facebook e 100 mil seguidores no Twitter
Franco atirador da campanha presidencial de 2010, o ex-deputado Plinio de Arruda representou o PSOL em vários debates televisivos naquele ano. Apesar da exposição e de ter atraído a simpatia de muitos eleitores por sua irreverência, o socialista não obteve mais de 0,87% dos votos
A ex-senadora Heloísa Helena (PSOL) concorreu à Presidência pela coligação formada por PSOL, PSTU e PCB em 2006. Ela ficou em terceiro lugar, com 6,5 milhões de votos (6,85% do total)
Data: 08/11/2013 Senador Cristovam Buarque (PDT-DF) denuncia o que considera uma tentativa do governo do Di... Crédito: Geraldo Magela/Agência Senad

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Desde a redemocratização, em 1989, toda corrida presidencial no Brasil é composta por dois ou três candidatos com reais possibilidades de vitória e por um grupo conhecido como "nanicos". Sem quantidade significativa de votos, esses candidatos concentram esforços para tentar interferir de alguma forma no debate e, quando bem sucedidos, conseguem até se eleger para cargos menores, como deputado, nas eleições seguintes
Provavelmente o mais folclórico entre os candidatos nanicos à Presidência da República, o médico cardiologista Enéas Carneiro ficou tão famoso ao concorrer ao Planalto por três vezes (1989, 1994 e 1998) com o bordão “meu nome é Enéas!” que acabaria sendo eleito deputado federal em 2002 com votação recorde
O deputado Enéas Carneiro fala na Comissão da Amazônia, que analisa o conflito de garimpeiros e índios na reserva Roosewelt
A exemplo de Enéas, muitos dos candidatos à Presidência em 1989 viriam a fazer carreira política no Congresso nas eleições seguintes. Entre eles está o hoje deputado federal Paulo Maluf (PP-SP), que teve recebeu quase 6 milhões de votos (8,28% do total) na primeira corrida ao Planalto após a redemocratização
O presidente do PPS, deputado Roberto Freire (SP), é mais um que faz coro pela entrada de Marina Silva no lugar de Campos. Como dirige o principal partido aliado do PSB, Freire é um dos cotados a ser vice em uma eventual chapa com Marina na cabeça da chapa
O senador Ronaldo Caiado (DEM-GO) e o ministro das Minas e Energia, Eduardo Braga (PMDB), bateram boca na manhã desta quinta-feira (29) em Brasília e trocaram acusações. A confusão aconteceu durante uma reunião da Comissão de Mudanças Climáticas do Senado, que recebeu o ministro para debater a matriz energética brasileira (assista ao vídeo). Mas essa não foi a primeira vez que políticos tiveram discussões mais acaloradas. Relembre alguns dos barracos protagonizados por parlamentares 
O jornalista e ex-deputado federal Fernando Gabeira é outro que estava no grupo de 22 candidatos a presidente da eleição de 1989. Na ocasião, sua candidatura pelo PV obteve 125 mil votos. Gabeira se elegeria por quatro vezes consecutivas para a Câmara nos anos seguintes
Seminário. Ministro da Micro e Pequena Empresa, Guilherme Afif Domingos Data: 10/10/2013
A figura mais exótica das eleições de 1989 seria, contudo, o apresentador Silvio Santos. O empresário não chegou ao fim do pleito, mas fez campanha, em ritmo de “Silvio Santos vem aí”, mas com uma pequena alteração na letra: “Silvio Santos já chegou e é o 26”
A candidatura do apresentador foi lançada oficialmente a menos de um mês da eleição, e no lugar de Armando Correia, do PMB. Sem tempo de alterar a cédula eleitoral, Silvio Santos destacava na propaganda que seu eleitor deveria optar por “Correia”
Apesar do empenho, Silvio Santos não chegou a concorrer, pois o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) impugnaria seu registro de candidatura junto com todos os candidatos do PMB
Dep. Ciro Gomes (PSB-CE) Data: 15/12/2009
Um dos articuladores do Rede Sustentabilidade, idealizado por Marina Silva, o deputado federal Alfredo Sirkis também concorreu à Presidência em 1998, pelo PV. Ele recebeu apenas 212 mil votos (0,31% do total)
Presidente nacional do PRTB, Levy Fidelix parte em 2014 para sua terceira candidatura à Presidência do Brasil. Com pouco tempo de campanha em todas as empreitadas, Fidelix apostou na proposta do “aerotrem” como chamariz para suas propostas de melhoria da mobilidade urbana
Outra figura recorrente na disputa eleitoral pela Presidência no País é o “democrata-cristão” José Maria Eymael, presidente nacional do PSDC. Em 2014, ele vai tentar o Planalto pela quarta vez. Também com pouco tempo de campanha, Eyamel é mais conhecido pelos jingles que o apresentam como “o democrata-cristão”
Garotinho, aliás, está entre os parlamentares mais influentes na rede, segundo a pesquisa Político 2.0. O ex-governador do Rio de Janeiro obteve 694.862 votos na última eleição e soma 400 mil fãs no Facebook e 100 mil seguidores no Twitter
Franco atirador da campanha presidencial de 2010, o ex-deputado Plinio de Arruda representou o PSOL em vários debates televisivos naquele ano. Apesar da exposição e de ter atraído a simpatia de muitos eleitores por sua irreverência, o socialista não obteve mais de 0,87% dos votos
A ex-senadora Heloísa Helena (PSOL) concorreu à Presidência pela coligação formada por PSOL, PSTU e PCB em 2006. Ela ficou em terceiro lugar, com 6,5 milhões de votos (6,85% do total)
Data: 08/11/2013 Senador Cristovam Buarque (PDT-DF) denuncia o que considera uma tentativa do governo do Di... Crédito: Geraldo Magela/Agência Senad

Desde a redemocratização, em 1989, toda corrida presidencial no Brasil é composta por dois ou três candidatos com reais possibilidades de vitória e por um grupo conhecido como "nanicos". Sem quantidade significativa de votos, esses candidatos concentram esforços para tentar interferir de alguma forma no debate e, quando bem sucedidos, conseguem até se eleger para cargos menores, como deputado, nas eleições seguintes

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