A partir de hoje, nenhum eleitor pode ser preso

Lei prevê, porém, que prisões em flagrante são permitidas. Regra vale até terça-feira que vem

Eleições 2016|Do R7

27/09/2016 - 00h11 (Atualizado em 23/02/2024 - 11h23)

A partir desta terça-feira (27), nenhum eleitor brasileiro pode ser preso, conforme a legislação eleitoral. Quem for pego em flagrante cometendo crimes, porém, pode sim ser detido.

A regra vale até 48 horas após a votação do próximo domingo (2). Ou seja, fica em vigor até as 17h da próxima terça-feira (4).

Também poderão ser presos os eleitores que forem alvo de sentença criminal condenatória por crime inafiançável ou por desrespeito a salvo-conduto.

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Estão obrigados a votar os brasileiros com idade entre 18 e 70 anos. Para jovens de 16 e 17 anos, a votação é opcional. O horário para votar vai das 8h às 17h.

O eleitor deve portar um documento original com foto para comprovar sua identidade, além do título de eleitor.

Os candidatos à Prefeitura de São Paulo João Doria Jr. (PSDB), Celso Russomanno (PRB), Major Olímpio (SD), Marta Suplicy (PMDB), Fernando Haddad (PT) e Luiza Erundina (PSOL) participaram de debate na TV Record na noite deste domingo (25)

A senadora Marta Suplicy (PMDB) foi alvo de críticas dos adversários no primeiro bloco. A gestão da ex-petista à frente da prefeitura e alianças políticas que firmou nestas eleições foram questionadas em embates diretos com a candidata e em diálogos entre os opositores

Em embate entre Fernando Haddad (PT) e Celso Russomanno (PRB), o deputado questionou o excesso de taxas criadas por Marta e perguntou a opinião do petista sobre a gestão dela.

Haddad elogiou a primeira metade do governo, da qual fez parte como assessor do secretário João Sayad, mas criticou a segunda metade, quando, de acordo com ele, a então prefeita passou a gastar mais dinheiro do que a cidade tinha em caixa

Russomanno concordou com o prefeito e elevou o tom das críticas.

— De fato, ela deixou muitos problemas na cidade, dívidas, alagamentos [...] Enquanto as pessoas estavam debaixo d’água, ela estava em Paris com o marido aproveitando a vida. Foi a maior alta de impostos que a gente já viu na história deste País

Marta foi atacada, ainda, em embate direto com os deputados Major Olímpio (SD) e Luiza Erundina (PSOL). Ele questionou a senadora sobre a suposta liberação de R$ 3,5 milhões para o estilista Pedro Lourenço fazer desfiles na Europa quando era ministra da Cultura e sobre citação do nome dela em delação premiada na Lava Jato. Marta negou as duas acusações e disse que respeita muito a investigação

Já Erundina questionou o apoio de Marta ao presidente Michel Temer que, segundo a deputada, vai revogar direitos trabalhistas importantes. Marta também negou que irá votar no Senado qualquer medida que prejudique direitos adquiridos por trabalhadores

Em outro momento acalorado do debate, João Doria e Haddad discutiram a Cracolândia, região do centro de São Paulo onde usuários de crack ficam concentrados. Doria criticou o programa do adversário, De Braços Abertos, que, segundo ele, aumentou o consumo da droga ao dar dinheiro aos usuários.

Haddad devolveu a alfinetada, destacando que PSDB, partido de Doria, está há 22 anos à frente do governo do Estado e não consegue contribuir para o controle da segurança na região

Doria também foi alvo dos adversários. Haddad e Luiza Erundina dispararam contra as propostas do tucano de privatização do autódromo de Interlagos e do Palácio das Convenções do Anhembi

Depois das acusações, o tucano pediu direito da resposta para a organização e recebeu o aval. Em 30 segundos, disse ser “trabalhador” e avisou que “tudo o que conquistou na vida foi trabalhando”

O debate paulista, com participação de seis candidatos, teve mediação da apresentadora Adriana Araújo

Presente na plateia do debate, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), rebateu a acusação de Major Olímpio (SD), de ter feito pressão para diminuir críticas ao apadrinhado dele, João Doria.

— O governo do Estado tem candidatos de todos os partidos. O PRB tem secretatria, o Solidariedade tem [...] Vários partidos [com secretarias no governo de São Paulo] têm candidatos. É desculpa esfarrapada [...] Eu não sou candidato, não vou cair nessa provocação

Assessores, jornalistas e convidados acompanharam o debate na noite deste domingo

A apresentadora do Jornal da Record e mediadora debate da TV Record, Adriana Araújo, se prepara pouco antes do programa

Bastidores mostram os preparativos para o debate

Púlpitos para os seis candidatos do debate da TV Record

O candidato do PSDB à Prefeitura de São Paulo, João Doria Jr., foi o primeiro a chegar para o debate da TV Record na noite de domingo. Ele estava acompanhado da mulher e do filho

A candidata do PMDB, Marta Suplicy, foi a segunda a chegar para o debate. A senadora chegou por volta de 21h50 e disse que queria "dialogar com toda a cidade"

Acompanhado da mulher, Ana Estela, e do vice da chapa, Gabriel Chalita, o candidato do PT, Fernando Haddad, foi o terceiro a chegar: "Nossa campanha é a mais propositiva"

A candidata Luiza Erundina (PSOL) chegou pouco depois das 22h e disse: "Sou a candidata com menos tempo de TV. Por isso nossa campanha é de corpo a corpo"

Major Olímpio (SD) chegou ao debate da TV Record esbanjando confiança: "Tenho certeza absoluta que vamos pro segundo turno das eleições"

O candidato do PRB, Celso Russomanno, disse na chegada aos estúdios da Record que esperava "um debate democrático para uma cidade mais humana e pujante". O republicano prometeu "fazer funcionar o serviço público com qualidade"

Os candidatos à Prefeitura de São Paulo João Doria Jr. (PSDB), Celso Russomanno (PRB), Major Olímpio (SD), Marta Suplicy (PMDB), Fernando Haddad (PT) e Luiza Erundina (PSOL) participaram de debate na TV Record na noite deste domingo (25)