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Advogados de Kirchner buscam qualificar ataque como tentativa de feminicídio

Defesa considera que o autor da tentativa não agiu sozinho e que a ação pode ter sido planejada. Amigo de suspeito vai depor

Internacional|

Cristina Kirchner voltou às ruas um dia depois de ter sido alvo de tentativa de assassinato
Cristina Kirchner voltou às ruas um dia depois de ter sido alvo de tentativa de assassinato Cristina Kirchner voltou às ruas um dia depois de ter sido alvo de tentativa de assassinato

Gregorio Dalbón, advogado da vice-presidente da Argentina, Cristina Kirchner, pedirá à Justiça do país que classifique o ataque ocorrido contra ela na última quinta-feira (1º) como "tentativa de feminicídio".

"Estamos à espera de que Cristina possa se tranquilizar em relação ao que aconteceu, para poder pedir a qualificação de tentativa de feminicídio perante a Justiça", afirmou Dalbón, em entrevista à emissora local de televisão C5N.

Os advogados de Kirchner consideram que há o agravante de que foi utilizada uma arma de fogo na tentativa. O brasileiro Fernando Andrés Sabag Montiel, de 35 anos, foi detido na última quinta-feira, após ter apontado a arma para o rosto da ex-presidente e tentado disparar duas vezes, mas a bala não saiu da pistola.

"Cristina estava indefesa, já que ficou a 50 centímetros da arma", detalhou Dalbón. O advogado considera ainda que o autor da tentativa não agiu sozinho e que a ação pode ter sido planejada.

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"Sozinho, não atuou, porque houve feitos preparatórios para a tentativa de assassinato, que não condicionam a feitos que preparou sozinho, porque outras pessoas sabiam dessa situação", disse Dalbón.

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"Há uma declaração à imprensa de um amigo que, seguramente, será intimado a depor, porque ele dizia: 'Se acertasse o tiro, teríamos pago menos impostos'", completou. Segundo o advogado, questões relacionadas à arma e às balas encontradas na casa de Sabag Montiel indicam a ligação com mais pessoas.

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O brasileiro — nascido em São Paulo, filho de uma argentina e um chileno — rejeitou dar depoimento à juíza federal María Eugenia Capuchetti e ao promotor Carlos Rívolo, responsáveis pelo caso.

Sabag Montiel reside na Argentina desde a década de 1990 e já possuía antecedente criminal por portar armas não convencionais.

A casa do brasileiro, localizada na cidade de San Martín, na província de Buenos Aires, foi alvo de operação de busca e apreensão. No local, foram apreendidos cerca de 100 projéteis de pistola de calibre 9mm, além de um telefone celular e um notebook. 

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