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Após cessar-fogo, ataques do Hamas continuam

Jornais israelenses noticiaram que 12 foguetes foram lançados na fronteira sul do país

Internacional|Do R7, com agências internacionais

Poucas horas depois de aprovado o acordo de cessar-fogo entre o governo de Israel e o grupo palestino Hamas, novos ataques foram reportados pela mídia local.

De acordo com o jornal israelense Haaretz, 12 foguetes atingiram o sul do país desde o momento que o cessar-fogo entrou em vigor às 17h (horário de Brasília) desta quarta-feira (21).

O site do Israel National News também destacou, que, apesar do acordo, o grupo Hamas continua a lançar mísseis contra o Estado judeu.

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O Exército hebreu informou que 130 foguetes foram disparados nesta quarta-feira da Faixa de Gaza contra Israel, totalizando 1.300 foguetes lançados pelos grupos palestinos contra o território israelense em uma semana. 

Pouco antes da entrada em vigor da trégua, as Brigadas Ezzedine al-Qassam, braço armado do Hamas, reivindicaram o disparo de dez foguetes Grad contra Beersheba, capital do Néguev, e outros dois contra Ashdod.


O acordo

O acordo de cessar-fogo entre Israel e o Hamas entrou em vigor na noite desta quarta-feira, após esforços diplomáticos realizados, principalmente, por Egito e Estados Unidos.


A trégua foi anunciada no Cairo pelo chefe da diplomacia egípcia, Mohammed Kamel Amr, ao lado da secretária americana de Estado, Hillary Clinton.

Uma suposta cópia do documento assinado pelas partes antecipou para a mídia os termos acordados durante a negociação. Entre eles incluem-se:

— Fim imediato das hostilidades e ataques israelenses na Faixa de Gaza;

— Todas as facções palestinas devem cessar os ataques contra Israel, incluindo o lançamento dos mísseis portáteis iranianos;

— Abertura dos cruzamentos fronteiriços de Gaza com Israel e livre movimento dos pescadores na extensão da zona de pesca. 

ANP

O presidente da ANP (Autoridade Nacional Palestina), Mahmoud Abbas, pediu nesta quarta-feira o fim do bloqueio a Gaza ao celebrar o cessar-fogo em vigor entre Israel e as facções palestinas lideradas pelo Hamas.

A cessação das hostilidades "impedirá o derramamento de sangue palestino e o contínuo ataque israelense em Gaza", afirmou o líder palestino segundo a agência oficial Wafa.

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Abbas pediu o "reforço" do cessar-fogo após oito dias de enfrentamentos nos quais morreram 162 palestinos, sendo que mais da metade eram civis, e cinco eram israelenses. Além disso, insistiu pela "união nacional entre Cisjordânia e Gaza" e denunciou as tentativas de Israel de "isolar" a Faixa dos demais territórios palestinos.

Comemorações

Na Faixa de Gaza, assolada por oito dias de ataques aéreos israelenses incessantes, os habitantes explodiram em comemorações após o início da aplicação do cessar-fogo, de acordo com correspondentes da AFP.

Tiros eram disparados para o alto para celebrar junto com fogos de artifício e cantos de "Allah akbar [Deus é grande], a resistência triunfou" nas ruas ruas do enclave palestino, sempre sobrevoadas pelos aviões sem piloto israelenses.

Os esforços do Egito permitiram "um acordo sobre um cessar-fogo que entrará em vigor às 21h, hora do Cairo", disse o ministro egípcio, cujo país desempenhou um papel-chave na elaboração do acordo.

Em Jerusalém, o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu anunciou ter aceitado "dar uma chance" à proposta egípcia de trégua depois de ter conversado com o presidente americano, Barack Obama.

Este também agradeceu ao presidente egípcio, Mohamed Mursi, e a Netanyahu, e manifestou o objetivo de alcançar uma paz "duradoura" no enclave palestino da fronteira entre Egito e Israel.

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