Duas semanas após afirmar que preferia a pena de morte em vez da prisão perpétua, a norte-americana que matou o namorado com 27 facadas em Mesa, no Arizona (EUA), se arrependeu.
Durante entrevista esta semana à agência de notícias Associated Press, Jodi Arias implorou por sua vida e declarou que prefere passar o resto de seus dias na cadeia.
Jodi foi condenada por atacar o ex-namorado com 27 punhaladas, dar-lhe um tiro na cabeça e cortar sua garganta em junho de 2008, na cidade do Arizona. Sua pena, no entanto, ainda não foi definida.
Há duas semanas, um júri determinou que ela poderia enfrentar a pena de morte, já que sua ação foi "especialmente cruel". Após a declaração do tribunal, Jodi disse que preferia a morte. Mas agora, a assassina voltou atrás.
Em entrevista à AP, horas depois de o júri começar a deliberar sobre seu caso, ela afirmou que sua mudança de comportamento se deveu à influência da família. Segundo disse, sua morte iria apenas causar ainda mais transtornos aos seus familiares. As informações são do jornal Huffington Post.
— Senti como se estivesse pedindo pela minha morte, é como pedir por suicídio assistido e eu não queria fazer isso com a minha família.
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Na entrevista, Jodi também repetiu muitos de seus pedidos em depoimentos feitos ao júri e insistiu que era contra a existência de câmeras no tribunal.
— O promotor me acusou de querer ficar famosa, o que não é verdade.
O júri ouviu testemunhos durante 19 semanas e declarou Jodi como culpada no último dia 8 de maio. Falta agora definir sua pena.
— Eu tenho feito muitas declarações dizendo que prefiro a pena de morte ao invés da prisão. Para mim, a vida na prisão seria o desfecho mais desagradável. Mas como estou aqui agora, não posso pedir em boa consciência que me deem a pena de morte.
O júri de Jodi voltou a se reunir na quarta-feira (22). Sua pena deve sair em breve.
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