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Autor de massacre na Noruega quer fazer faculdade de ciência política

Pedido tem provocado polêmica entre os professores

Internacional|Do R7

Breivik matou 77 pessoas, em sua maioria adolescentes, em 2011. Ele foi condenado a 21 anos de prisão
Breivik matou 77 pessoas, em sua maioria adolescentes, em 2011. Ele foi condenado a 21 anos de prisão Breivik matou 77 pessoas, em sua maioria adolescentes, em 2011. Ele foi condenado a 21 anos de prisão (Frank Augstein/ASSOCIATED PRESS)

O extremista norueguês Anders Behring Breivik, preso por ter matado 77 pessoas em 2011, quer estudar ciência política na Universidade de Oslo, indicou a instituição nesta terça-feira (30), um pedido que tem provocado polêmica entre os professores.

"É verdade que recebemos a candidatura dele", disse à AFP o diretor do Instituto de Ciência Política da Universidade de Oslo, Ole Petter Ottersen, confirmando informações do canal TV2 Nyhetkanalen.

"Ainda não sabemos se o pedido for aceito", indicou.

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Breivik interrompeu seus estudos no ensino médio para começar, sem muito sucesso, um negócio próprio. Ele pode estudar por correspondência certas disciplinas ministradas no Instituto de Ciência Política, mas não para completar o curso e conseguir um diploma, uma vez que não completou o ensino médio.

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Ele cumpre uma pena de 21 anos de prisão, que poderá ser prorrogada. Em 22 de julho de 2011, ele matou 77 pessoas, a maioria adolescentes, na explosão de uma bomba perto da sede do governo em Oslo e atirando contra jovens reunidos na ilha de Utoeya. Da prisão, ele expressou a sua intenção de prosseguir a sua luta ideológica contra uma sociedade multicultural.

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"Em geral, temos um sistema na Noruega que dá aos detentos a oportunidade de estudar [...], seguindo os procedimentos estabelecidos pelas autoridades da prisão", explica Ottersen.

"É óbvio que em alguns casos, quando apresentam problemas de segurança, esses detentos não têm acesso ao campus", disse.

Segundo a TV2 Nyhetskanalen, a candidatura de Breivik tem gerado alvoroço entre os professores, alguns professores rejeitam qualquer forma de contato com o assassino de 34 anos.

O advogado do extremista não quis comentar o assunto.

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