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Autoridades da Argentina questionam decisão de investigação contra presidente

Promotor afirma que existem provas suficientes para prosseguir com as acusações

Internacional|

O governo argentino criticou no sábado (14) a decisão de um procurador de endossar e investigar uma denúncia de seu colega Alberto Nisman, que foi encontrado morto no mês passado após acusar a presidente Cristina Fernandez de uma suposta tentativa de tentar encobrir o suposto papel do Irã num trágico atentado antissemita de 1994.

O promotor Gerardo Pollicita disse na sexta-feira (13) que enviou uma carta ao juiz encarregado do caso, que considerou que não havia nenhuma evidência razoável para tentar verificar o complô governamental que, além da presidente, envolveria seu chanceler e um legislador.

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"Eles não conseguiram sustentar nada (...) Neste caso, mesmo nenhum pedido de investigação, porque não existem elementos para isso", disse a uma rádio local o secretário-geral da Presidência, Aníbal Fernández, que não é parente da presidente.

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Pollicita disse num documento judicial de 61 páginas apresentado na sexta-feira que tinha visto provas suficientes para prosseguir com as acusações de acobertamento.

A nomeação Pollicita para cuidar do assunto garante que a investigação continuará, depois que o promotor Alberto Nisman foi encontrado morto em seu apartamento em 18 de janeiro.

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Nisman morreu um dia antes de apresentar ao Congresso Nacional suas alegações de que Cristina teria tentado acobertar os envolvidos no ataque contra a Associação Mutual Israelita Argentina (Amia), em Buenos Aires.

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