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Brasil é um dos líderes em número de contas secretas do HSBC na Suíça de acordo com lista revelada 

Consórcio Internacional de Jornalismo Investigativo divulgou dados sobre operações secretas e ilegais do banco

Internacional|Do R7, com agências

As revelações feitas pelo pelo ICIJ (Consórcio Internacional de Jornalismo Investigativo, sigla em inglês) nesta segunda-feira (9) apontam que o HSBC da Suíça colaborou com operações consideradas ilegais no valor total de R$ 278 bilhões (US$ 100 bilhões) de mais de 106 mil clientes em 203 países. O Brasil se destaca entre os principais envolvidos no escândalo por estar em quarto lugar em relação ao tnúmero de contas "secretas" somando um total de 8.867. 

De acordo com o ICIJ, a Suíça lidera a lista que contabiliza o número total de contas envolvidas em operações ilegais com 11.235 contas, seguida pela França (9.187) e pelo Reino Unido (8.844). 

Ao considerar o valor total depositado em tais contas, o Brasil aparece em nono lugar com R$ 19,5 bilhões. A Suíça também surge como líder em relação ao valor somando R$ 87 bilhões em operações ilegais. O Reino Unido está em segundo lugar com R$ 60,5 bilhões, a Venezuela — outro país latino-americano entre os principais envolvidos — se destaca por estar no terceiro lugar com R$ 39 bilhões, seguida pelos EUA com R$ 37,4 bilhões em operações ilegais.

Revelações do SwissLeaks são a “ponta do iceberg”, diz Falciani


O especialista em informática franco-italiano Hervé Falciani, que esteve na origem das revelações do escândalo de evasão fiscal na filial suíça do HSBC, garante que os jornalistas só tiveram acesso à "ponta do iceberg".

Alvo de um mandado de captura internacional, lançado pela Suíça por violações de segredo bancário, Falciani destacou que os jornalistas tiveram acesso apenas a "uma parte" das informações que transmitiu ao Estado francês. "A administração fiscal ficou com muito mais", acrescentou.


Questionado sobre os 106 mil clientes particulares que o jornal Le Monde diz terem sido detectados, Falciani afirmou que "há ainda mais do que aquilo que os jornalistas têm". "Milhões de transações [entre bancos] foram igualmente citadas nos documentos que transmiti. Os números dão uma ideia do que pode ser a ponta do iceberg."

Falciani obteve documentos do seu antigo empregador, o HSBC, que permitiram a um consórcio internacional de jornalistas, liderado pelo Le Monde, expor um imenso sistema de evasão fiscal europeu.


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