O governo do Chile confirmou nesta segunda-feira (8) que uma explosão ocorreu nesta tarde em um restaurante fast-food de uma estação do metrô da capital Santiago e classificou o incidente como um atentado terrorista — que deixou 14 feridos, três deles em estado grave — e anunciou que os responsáveis serão levados à Justiça.
"É um ato terrorista, sem dúvida, que merece toda a nossa condenação. O governo invocará a lei antiterrorista para punir os culpados com o máximo rigor", declarou o ministro porta-voz do governo, Álvaro Elizalde, ao chegar ao local.
A explosão, que aconteceu em um restaurante situado dentro da estação de metrô Escuela Militar, causou lesões de diversa consideração em várias pessoas.
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Os feridos, três deles em estado grave, foram transferidos para vários hospitais, informaram fontes das equipes de emergência. Um deles perdeu vários dedos de uma mão.
Membros do Grupo de Operações Especiais (Gope) da polícia chegaram ao local para fazer uma perícia e determinar a composição e as características da bomba.
"Há um grande número de policiais tentando localizar pessoas que possam estar envolvidas neste incidente", declarou à imprensa o coronel Mario Rozas.
O subsecretário do Ministério do Interior, Mahmoud Alehuy, informou, por sua vez, que a polícia identificou um veículo da marca Chevrolet que aparentemente foi utilizado pelos dois suspeitos.
O ministro do Interior, Rodrigo Peñailillo, afirmou que este acontecimento "merece uma resposta enérgica" e acrescentou que "o governo está coordenando todas as ações necessárias para saber quem são os autores intelectuais e materiais desse crime para levá-los à Justiça".
"Pessoas inocentes foram vítimas deste incidente, que merece a mais enérgica condenação e a mais drástica punição estabelecida pela nossa legislação", reiterou.