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China quer alcançar 'seu grande rejuvenescimento' e revisar ordem mundial até 2049, indica Pentágono

Estratégia consiste em modernização política, social e militar para ampliar poder nacional e aperfeiçoar o governo comunista

Internacional|

Xi Jinping, da China, que é alinhada à ditadura do cubano Diaz-Canel, enfrenta protestos internos
Xi Jinping, da China, que é alinhada à ditadura do cubano Diaz-Canel, enfrenta protestos internos Xi Jinping, da China, que é alinhada à ditadura do cubano Diaz-Canel, enfrenta protestos internos

A China quer alcançar "seu grande rejuvenescimento" até 2049 para expandir seu poder e mudar a ordem internacional, segundo o relatório anual que o Departamento de Defesa dos Estados Unidos elabora sobre as capacidades militares do gigante asiático, publicado nesta terça-feira (29).

Esta estratégia de "grande rejuvenescimento" consiste em uma modernização política, social e militar para ampliar seu poder nacional, aperfeiçoar seu governo e revisar a ordem internacional, indica o relatório.

Nesse sentido, o porta-voz do Pentágono, o general de brigada Pat Ryder, explicou que a China está tentando estabelecer uma nova ordem em locais onde "aviões e navios internacionais operam no espaço aéreo e vias marítimas internacionais há décadas".

"E de repente está mudando isso dizendo 'não, isso agora nos pertence, e vocês estão violando nossa soberania", disse Ryder.

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O relatório destaca o papel cada vez mais relevante do EPL (Exército Popular de Libertação) como um instrumento para atingir os objetivos da China e adotar ações mais agressivas na região do Indo-Pacífico.

Ao alcançar suas metas de modernização em 2020, o EPL estabeleceu 2027 como o prazo para acelerar "o desenvolvimento integrado de sua inteligência, mecanização, informatização" nas forças armadas, segundo o documento.

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Nesse sentido, o Pentágono adverte que, caso alcance esse objetivo, o EPL poderá se tornar “uma ferramenta militar mais crível para o Partido Comunista Chinês” para buscar a unificação de Taiwan.

Sobre a ilha, os EUA indicam que a China nunca renunciou ao uso da força, embora ressaltem que este ainda é um assunto "ambíguo". Entre outras opções, Pequim poderia impor um bloqueio aéreo ou marítimo a Taiwan, ou lançar uma invasão anfíbia para tomar ou ocupar parte das ilhas próximas ou todo esse território, observa Washington.

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Em termos de números, o Pentágono estima que o EPL tenha 975 mil soldados ativos em unidades de combate, enquanto a Marinha chinesa é a maior do mundo, com cerca de 340 navios e submarinos, incluindo 125 embarcações de combate em superfície.

Já a Força Aérea é a terceira maior do mundo, segundo os Estados Unidos, com 2.800 aeronaves.

No campo nuclear, o Departamento de Defesa dos Estados Unidos estima que a China possui mais de 400 ogivas nucleares, e que espera "modernizar, diversificar e expandir" suas forças atômicas na próxima década. 

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