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Cidadãos israelenses se tornam heróis ao usar objetos pessoais para combater terroristas

Guarda-chuva e até vara de selfie foram usados para conter agressores

Internacional|Do R7

Um guarda-chuva foi a "arma" usada por Mickey Ruhani para conter um esfaqueador
Um guarda-chuva foi a "arma" usada por Mickey Ruhani para conter um esfaqueador

Em meio à nova onda de terror que atinge Israel, os cidadãos do país têm utilizado objetos comuns para tentar se defender e defender outros civis de atentados terroristas. Nesta terça-feira (13), um motorista palestino atropelou diversas pessoas no bairro de Geula, em Jerusalém, e depois as atacou com um facão. De acordo com informações do jornal The Jerusalém Post, o agressor foi contido por Matan Chocron, que usou spray de pimenta e uma vara de selfie para defender as pessoas que estavam no local.

Em outra parte da cidade, um homem de 32 anos foi esfaqueado no pescoço e estômago. Mickey Ruhani, que testemunhou o ataque, correu para ajudar a vítima e conseguiu subjugar o agressor com um guarda-chuva.

— Eu ouvi uma mulher gritando histericamente e, sem pensar muito, peguei o guarda-chuva, porque eu não tinha uma arma, e bati no terrorista.

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Na noite de segunda-feira (12), outro palestino subiu em um ônibus, esfaqueou um soldado israelense e tentou roubar sua arma. Mais uma vez, um cidadão comum, Yair Ben Shabat, usou nunchakus para conter o agressor.


Em Israel, licenças de arma de fogo são dadas apenas a pessoas que consigam provar a necessidade do porte, por exemplo, seguranças e policiais. Também é necessário ter mais de 21 anos, ser morador de Israel há mais de três anos e passar por exame físico e mental, teste de tiro e verificação de antecedentes pelo Ministério de Segurança Pública.

A tensão entre israelenses e palestinos ressurgiu no início de outubro, quando palestinos mataram dois israelenses em um carro na frente de seus quatro filhos, na Cisjordânia. Os ataques estão sendo considerados a terceira intifada, revolta popular em larga escala contra Israel. A última ocorreu entre 2000 e 2005 e provocou a morte de ao menos mil israelenses e 3,2 mil palestinos.

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