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Começa a cúpula presidencial do Mercosul

O Paraguai, quinto integrante do Mercado Comum do Sul, está atualmente suspenso e suas autoridades não participam da reunião

Internacional|

Os presidentes da Bolívia, Argentina, Uruguai, Brasil e Venezuela posaram para foto no início da 45ª Cúpula de Chefes de Estado e de Governo do Mercosul
Os presidentes da Bolívia, Argentina, Uruguai, Brasil e Venezuela posaram para foto no início da 45ª Cúpula de Chefes de Estado e de Governo do Mercosul Os presidentes da Bolívia, Argentina, Uruguai, Brasil e Venezuela posaram para foto no início da 45ª Cúpula de Chefes de Estado e de Governo do Mercosul

O presidente do Uruguai, José Mujica, inaugurou nesta sexta-feira (12) a 45ª Cúpula de Chefes de Estado e de Governo do Mercosul com uma lembrança ao falecido presidente venezuelano, Hugo Chávez, um reconhecimento dos desafios do bloco e a promessa de continuar trabalhando para melhorar e ampliar a organização.

Com várias horas de atraso, os presidentes de Brasil, Dilma Rousseff; Argentina, Cristina Kirchner; Venezuela, Nicolás Maduro; além do boliviano, Evo Morales, começaram a reunião na qual o governo venezuelano receberá a presidência temporária do bloco.

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O presidente uruguaio destacou em seu discurso inaugural que, apesar de "alguns alegarem que deveríamos ter maiores conquistas", não se pode deixar de lado "os tangíveis avanços" obtidos pelo Mercosul nestes 22 anos. Mujica defendeu a existência do bloco, apesar de seus "defeitos", porque é consciente da fraqueza dos países da região de forma individual e que a única fortaleza que lhes resta é "formar um gigantesco mercado e um espaço comum".

"E não só para defender a economia, mas para nos dar personalidade dissuasiva no mundo, onde, a cada dia que passa, constatamos que não há lugar para os fracos", declarou. Nesse sentido, Mujica se mostrou comprazido pelos esforços da Bolívia para ingressar no bloco e pela aproximação de outros países latino-americanos. "Este projeto não está terminado, nem de longe, este projeto encerra a ambição de incluir toda a América.

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É um projeto de pessoas que falam em castelhano e em português e que pensam em nações indígenas que estão acampadas em nosso continente", acrescentou o uruguaio, cujo país cederá à Venezuela a presidência semestral do bloco.

Mujica insistiu que o "reconhecimento objetivo" que o mundo está "detido em suas possibilidades de crescimento econômico" afetará a região, e que portanto, todos "estão obrigados a reforçar a unidade entre nós". "Não nos inscrevemos no capitulo dos críticos que sonham com a destruição do Mercosul, mas afirmamos que seus defeitos são os nossos. Mas não estamos dispostos a transigir nem abdicar, vamos seguir trabalhando para multiplicá-lo. Esse é nosso dever, fazer o contrário é retroceder", comentou.

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Antes de ceder a palavra aos demais líderes que integram o Mercosul, Mujica lembrou a figura de Chávez e sua "magia", que, segundo disse, serviu para manter e impulsionar a unidade na região.

Antes da cúpula, os presidentes chegaram à sede do Mercosul na cidade de Montevidéu e participaram de um café da manhã de trabalho que se prolongou por mais de três horas.

Na quinta-feira (11), os chanceleres do bloco concretizaram uma agenda que será debatida pelos presidentes e na qual se destacam as denúncias sobre a espionagem por parte dos Estados Unidos a vários países da América Latina e o incidente que ocorreu na semana passada com o avião presidencial de Morales na Europa. A expectativa é que na declaração final da cúpula haja uma resposta do bloco a estas situações. 

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