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Companhias aéreas dos EUA cancelam voos para Israel

Empresas europeias também pediram que aviões não sobrevoem a região

Internacional|Do R7, com agências internacionais

Na região da Síria e Israel, poucos aviões são vistos pelo radar nesta terça-feira (22), às 15h
Na região da Síria e Israel, poucos aviões são vistos pelo radar nesta terça-feira (22), às 15h Na região da Síria e Israel, poucos aviões são vistos pelo radar nesta terça-feira (22), às 15h

As companhias aéreas americanas Delta, US Airways e United cancelaram nesta terça-feira (22) os voos para Tel Aviv, em Israel, depois de um foguete atingir as proximidades do aeroporto Ben Gurion. Pouco depois a Administração Federal de Aviação (FAA), agência que regula a aviação no país, proibiu todos os voos por pelo menos 24h.

No caso da Delta, a companhia notificou o cancelamento dos voos ao aeroporto de Tel Aviv "até segunda ordem" e explicou que foi obrigada a desviar uma aeronave até Paris após o atentado, enquanto a US Airways emitiu um alerta de viagem até 31 de julho, que pode ser prorrogado.

A Delta, que normalmente voa entre o aeroporto John Fitzgerald Kennedy (JFK) de Nova York e o aeroporto internacional Ben Gurion em Tel Aviv, detalhou que o voo Delta 468, um Boeing 747 com 273 passageiros e 17 tripulantes, foi desviado para a capital francesa após as informações que apontavam que um foguete impactou nas cercanias do aeroporto israelense.

Já a agência reguladora informou que "o aviso foi emitido em resposta a um ataque com foguete que aterrissou aproximadamente a uma milha do aeroporto internacional Ben Gurion na manhã de 22 de julho de 2014", apontou a agência.

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A US Airways cancelou o voo 796, que partiu de Los Angeles e foi abortado em sua escala na Filadélfia antes de sair para a Tel Aviv.

Segundo a página de rastreamento de voos americanos Flightaware.com, a United Airlines cancelou os voos 84 e 90 que partiriam do aeroporto de Newark (Nova Jersey) com o mesmo destino. A proibição total é de 24h, mas pode ser estendida, explicou a agência: "A FAA continuará monitorando e avaliando a situação. Novas instruções serão dadas às companhias aéreas dos Estados Unidos assim que as condições permitirem", detalhou o aviso.

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As empresas europeias Lufthansa e Air France adotaram a mesma medida das norte-americanas e anunciaram que vão evitar o espaço aéreo israelense. 

Após as companhias aéreas norte-americanas e a francesa Air France, foi a vez da alemã Lufthansa cancelar todos os voos para Israel, com destino ao aeroporto Ben Gurion, em Tel Aviv. "Suspendemos nas próximas 36 horas as conexões pensando na segurança dos passageiros e tripulantes, embora não tenha havido alertas de segurança das autoridades", disse um porta-voz para a ANSA.

Na última segunda-feira (21) o Departamento de Estado emitiu um novo alerta de viagem para Israel, Gaza e Cisjordânia pelos confrontos vividos desde 8 de julho na região entre o exército israelense e o movimento islamita palestino Hamas.

O aviso advertia para o risco dos foguetes de longo alcance lançados de Gaza para vários pontos do território israelense, incluída Tel Aviv, embora as autoridades americanas tenham reconhecido a efetividade do escudo antimísseis "Cúpula de Ferro", que está interceptando a maioria dos ataques.

Além disso, o governo dos EUA disse no alerta que não estava evacuando cidadãos americanos de Israel já que nesse momento ainda operavam voos comerciais, o que agora pode variar de acordo com as circunstâncias. 

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