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Diplomata brasileira relata o dia a dia de embaixada em pequeno país caribenho

Posto diplomático em São Cristóvão e Névis foi criado em 2008; país tem quatro brasileiros

Internacional|Natália Guerra, do R7

Na capital, Basse-Terre, vivem pouco mais de 12 mil habitantes
Na capital, Basse-Terre, vivem pouco mais de 12 mil habitantes

A Embaixada brasileira na cidade de Basse-Terre, capital de São Cristóvão e Névis, é uma das 47 criadas durante o governo Lula em países em que o Brasil não tinha representação diplomática. Além do Brasil, apenas outros três países mantêm embaixadas no local: Taiwan, Venezuela e Cuba. Em entrevista ao R7, a oficial de chancelaria Dorila Araújo falou um pouco sobre o dia a dia do posto diplomático.

No pequeno país caribenho, vivem pouco mais de 50 mil habitantes e, segundo estimativa de 2012 do Itamaraty, apenas quatro brasileiros.

O trabalho em São Cristóvão e Névis é “basicamente o mesmo” que aquele realizado em grandes Embaixadas, segundo Dorila.

A parte mais intensa é a notarial (emissão de procurações e outros documentos), mas também há uma demanda por vistos devido a cooperações técnicas.


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De acordo com Dorila, existem cooperações nas áreas de gastronomia (com viagem de habitantes locais à Bahia para aulas de culinária) e de esportes, já que técnicos de futebol brasileiros fazem visitas ao país para treinar times locais.

Além disso, há brasileiros estudando nas universidades de medicina e veterinária do país.


Trabalham na Embaixada três servidores do Itamaraty e três funcionários de apoio administrativo — um brasileiro, que é casado com uma estudante de medicina, e dois habitantes locais.

Para a oficial de chancelaria, os resultados da Embaixada vão sendo colhidos à medida que a presença do País vai sendo estabelecida.

— Eles não tinham ideia de quem era o Brasil. Essa presença do Brasil no Caribe é importante. Ocupar esse espaço que estava mais ou menos relegado é uma decisão política de longo prazo.

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