Emissora de TV da Irmandade Muçulmana é tirada do ar no Egito, diz agência
O Exército egípcio derrubou na noite desta quarta-feira (3) o presidente islamita Mohamed Mursi
Internacional|Do R7, com Reuters e AFP
A emissora de TV da Irmandade Muçulmana foi tirada do ar no Egito e seus gerentes foram presos, horas depois de o presidente islamita Mohamed Mursi ser derrubado pelas Forças Armadas na quarta-feira (3), informou a agência de notícias estatal Mena.
A emissora Egypt25 vinha transmitindo ao vivo a cobertura de manifestações de milhares de partidários de Mursi no Cairo e em outras regiões do país, com discursos de lideranças de alto escalão da Irmandade denunciando a intervenção militar para derrubar o presidente eleito.
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O Exército egípcio derrubou na noite desta quarta-feira o presidente islamita Mohamed Mursi, colocando em seu lugar o presidente do Conselho Constitucional, Adly Mansour, até a realização de uma eleição presidencial antecipada.
A Constituição também foi suspensa, anunciou o chefe do Exército, general Abdel Fattah al-Sissi, em um pronunciamento transmitido pela televisão.
Este anúncio causou uma explosão de alegria entre os opositores a Mursi que se reuniram em diversos pontos do país. Carros desfilavam buzinando na capital, enquanto a multidão que ocupa cada centímetro da emblemática praça Tahrir explodiu em comemoração no momento do discurso.
"Um comitê encarregado de examinar propostas de emendas à Constituição será formado", segundo o general.
Além disso, um governo de coalizão reunindo "todas as forças nacionais" e "dotado de plenos poderes" será encarregado de "gerir o período atual" de transição, acrescentou.
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